Lavajatismo, bolsonarismo, globismo, jornalismo...
O que a mídia pode representar para a Historiografia? Tudo e nada
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O que a mídia pode representar para a Historiografia? Tudo e nada.
Tudo, em função da liberdade de expressão e apreço pela verdade; e nada, quando ocorre o lobismo empresarial e os interesses capitais dos projetos pessoais, que se fazem acima do bem e do mal.
Quando seguimos os preceitos fidedignos que se inserem no código representativo da profissão de jornalista: há um sacerdócio na função, porém como o "liberalismo" é altamente contagioso, e afeta ao longo do tempo, as mentes e os corações dos indivíduos, os jornalistas não fogem à regra.
A declaração de uma jornalista global demonstra isso cabalmente, quando diz: "...O coronel Hugo Chávez era um amador…". Tal afirmativa é parte de um artigo redigido por profissional imersa na mídia corporativa comparando a gestão do ex-presidente da Venezuela com a performance do atual presidente brasileiro.
Agora é momento de refletirmos sobre a afirmação, em questão: Quem foi Hugo Chávez? Foi filho de pais professores, e filho de um país latino-americano com o IDH de 0.711, apesar do recuo em dezesseis posições nos últimos cinco anos. Mesmo assim, o índice de desenvolvimento humano venezuelano está a frente do Brasil, que ocupa o octogésimo lugar no ranking.
O petróleo do país que hoje possui um presidente socialista, e ex-maquinista, o senhor Nicolás Naduro - conta com uma reserva do "ouro negro" em torno de 300 bilhões de barris. E a educação no país demonstra que o seu antecessor, o tenente coronel Chávez, apesar da patente, tinha o sonho de igualdade em seu coração, por isso tornou-se um anti-imperialista e um anticapitalista que no ano de 1992 fez cair o fantoche da vez.
O bolivarianismo era seu sonho, porém depois de três mandatos, um tumor cancerígeno ceifou sua vida, logo após sua reeleição à presidência, em 2013. Assumindo seu vice, que está no comando do país que teve sua "liberdade" e independência conquistada pelo empreendedorismo de líderes como Simón Bolívar.
O iluminismo trouxe a valorização da razão ao mundo. O "lavajatismo" trouxe através do maneirismo um golpe travestido de combate à corrupção. E o bolsonarismo, filho do lavajatismo, dilacera a redemocratização instituída pós-golpe militar de 1964 e Golpe de 2016.
E o jornalismo? Se divide em um tipo que subestima a ética e o serviço social e gera um jornalismo de cativeiro e coleira. Aquele jornalismo que se aproveita da baixa cognição de pessoas incautas, que enxergam em brincos brilhantes, olhos verdes, cabelos louros e patente global: traços de excelsa confiabilidade e proficiência.
Ainda bem que a segunda parcela oriunda da divisão é composta por jornalistas comprometidos (principalmente) com o que reza o artigo 4 do capítulo II do Código de Ética dos jornalistas, de agosto de 2007.
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