Lágrimas no paraíso rachado da corrupção!
O povo não tem sequer a chance cognitiva de entender o que transcorre entre mortos e feridos através dos séculos de deseducação da maioria (em estado) de intensa e hereditária colonialidade imposta por minoria elitizada, que de geração em geração desfruta do melhor quinhão
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“O poder está no núcleo mais interno do poder”
A frase filosofal advém de anos de reflexão do filósofo Norberto Bobbio. O italiano que escreveu "Direita e Esquerda", e "O futuro da Democracia", entre outras valorosas obras descortinadas , afirmou que as sociedades ainda são policráticas.
O que é "ser humanitário"? Nesta nova fase contemporânea, e pelo conteúdo visto ontem no âmbito da CPI da PANDEMIA, talvez seja sinônimo de "usurpação".
O dinheiro jorra em meio às rachaduras do poder. Há um paraíso fiscal por baixo dos altares e púlpitos, e os chefetes destes grandes empreendimentos logram seus êxitos plantando mentiras: são políticos, pastores, reverendos, chefes de governo, que se transformam em partícipes e cúmplices de grandes negociatas bilionárias.
O choro é livre. A corrupção (infelizmente) também; Médicos, juízes, jornalistas, empresários, religiosos, coronéis e outros atores sociais padecem do mal do século: o vício no dinheiro.
Custe o que custar, estes homens e mulheres transitam trôpegos de golpe em golpe. A ingenuidade dos clãs primitivos, já não habita em seus costumes; ao contrário. Anciãos não são mais exemplos a serem seguidos, os pais e mães deixaram de ser modelos educacionais. E os meninos e meninas se transformaram em “menores abandonados” dentro de uma sociedade onde a retidão é sinônimo de “caretice”.
Por incrível que pareça, o lugar onde a mais das vezes "nascem" e "morrem" direitos, e a maioria das vezes; se legisla em causa própria: tornou-se o último refúgio instituído de resistência no Brasil mais corrupto de todos os tempos...
Segundo Marilena Chauí “ A democracia é invenção, longe de ser a mera conservação de direitos, é a criação ininterrupta de novos direitos, a subversão contínua dos estabelecidos, a restituição permanente do social e do político.” (Chauí, 1983).
O povo não tem sequer a chance cognitiva de entender o que transcorre entre mortos e feridos através dos séculos de deseducação da maioria (em estado) de intensa e hereditária colonialidade imposta por minoria elitizada, que de geração em geração desfruta do melhor quinhão. No caldeirão liberal em sua versão assaz neoliberal, estão mergulhados 11 milhões de analfabetos e 15 milhões de famintos que vivem ao sabor das ondas daqueles que continuam desrespeitando a ética.
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