Juan Guaidó, um canjica

Guaidó, nós o sabemos, é um perdedor. Sua louca cavalgada foi um fracasso. Sabotador, tentou enfiar um Cavalo de Troia em seu próprio país. Reconhecendo o fiasco, teve que tirar o cavalo da chuva e saiu de lá com o rabo entre as pernas. Liderou uma revolução que só existiu em sua cabeça, autodeclarou-se presidente, embora nada tenha presidido  

Juan Guaidó, um canjica
Juan Guaidó, um canjica (Foto: Reuters)


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Brasília ganhou ares de Itaguaí com a chegada de Juan Guaidó, o fantoche de dentes clareados.
 
O lunático foi recebido na Casa Verde, digo, no Palácio do Planalto.
 
O mamarracho chegou devidamente trajado de Napoleão de araque; sorrindo sempre, como quem ouve uma piada interminável.
 
E os mentecaptos, hostess do auspicioso hospício,  sopraram as trombetas para a entrada triunfal do pseudo presidente; tão falso quanto uma mamadeira de piroca.
 
Guaidó, nós o sabemos, é um perdedor.
 
Sua louca cavalgada foi um fracasso. Sabotador, tentou enfiar um Cavalo de Troia em seu próprio país.
 
Reconhecendo o fiasco, teve que tirar o cavalo da chuva e saiu de lá com o rabo entre as pernas.
 
Liderou uma revolução que só existiu em sua cabeça, autodeclarou-se presidente, embora nada tenha presidido.
 
Fantoche do império, comportou-se como o barbeiro Porfírio, o líder da Revolta dos Canjicas, a rebelião mais bisonha, e mais curta, que o mundo já viu.
 
Como Porfírio, Guaidó foi acometido pelo transtorno alucinante da vontade de tomar o poder, assim como quem toma cachaça, de uma só gole.
 
Ambos deram com os burros n’água.
 
O diabo é que o nosso chanceler, o Ernesto, doido varrido, crê de verdade estar apertando a mão do presidente venezuelano quando cumprimenta Guaidó.
 
Não foi só essa loucura que o chanceler chancelou, não nos esqueçamos que Ernesto já andou por aí, genuflexo, orando para o deus Trump.
 
Tal qual o sapateiro português, Gonçalo Annes Bandarra, Ernesto vê no homem alaranjado o próprio Dom Sebastião redevivo, salvador do império decadente.
 
Trump, como sabemos, é o único que se faz de louco, enquanto bate palma pra doido dançar. 
 
Putin tá a mais tempo no poder que Maduro, mas ninguém tem coragem de ir tirá-lo de lá. 
 
O Pequeno Kim, da Coréia do Norte, armado até os dentes, acaba de ser recebido pelo estadunidense, cheio de sorrisos.
 
Enquanto os malucos daqui batem cabeça e cantam um hino cuja letra todos desconhecem, Trump faz negócios. 
 
É assim que a coisa funciona. 
 
É chegada a hora da intervenção psiquiátrica. Sem eletrochoques, por favor.
 
Palavra da salvação.  

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