João Santana mostra como é que se faz
Ficou mais difícil agora prosperar essa mais nova tentativa de alvejar Lula e Dilma, via a criminalização do trabalho do responsável pelo marketing das campanhas de Lula, em 2006, e de Dilma, em 2010 e 2014
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Em tempos de afronta permanente ao estado de direito democrático, em que ilações, investigações, inquéritos, processos e punições só atingem pessoas ligadas ao PT e ao governo federal, o marqueteiro João Santana deu uma aula de como se enfrenta a articulação conservadora e golpista, o monstrengo de cinco cabeças formado por Polícia Federal, Ministério Público Federal, Judiciário, cartel da mídia e a bancada das trevas que se formou no Congresso Nacional para fazer o Brasil andar para trás em termos civilizatórios.
Santana não deixou passar 24 horas depois que uma matéria publicada na Folha de São Paulo, padrão PIG brasileiro, repleta de suposições levianas, escudadas em fontes secretas que ninguém sabe se existem mesmo, e sem nenhuma prova, tentou legitimar uma suposta investigação da PF sobre as atividades de sua empresa no exterior. Postou na internet um vídeo ao mesmo tempo objetivo e detalhado, elegante e demolidor, desafiando a PF e a Folha a provar quaisquer procedimentos ilícitos de sua empresa na campanha para a presidência da República de Angola.
Com certeza, ficou mais difícil agora prosperar essa mais nova tentativa de alvejar Lula e Dilma, via a criminalização do trabalho do responsável pelo marketing das campanhas de Lula, em 2006, e de Dilma, em 2010 e 2014. No entanto, a mensagem de Santana na internet reveste-se de importância crucial tanto pelo aspecto didático como pelo timing. Ensina ao governo e ao PT que não se deve deixar ataque sem resposta e que a rapidez no contra-ataque é essencial. Sim porque quando a resposta só vem depois que uma determinada opinião se formou na sociedade, aí a Inês é morta.
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