Jantar de adesão teve Lula como prato principal

"Em sua fala de agradecimento às doações, Lula deixou claro que Alckmin 'não vai governar, mas cuidar do país', com ele", relata Denise Assis

Alckmin e Lula
Alckmin e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


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Por Denise Assis, para o 247

Como já havia sido anunciado, o bairro do Itaim foi o endereço para o jantar promovido ontem pela coordenação da campanha do PT, para arrecadar fundos nesta pré-campanha, época em que os partidos ainda não podem dispor dos recursos do fundo eleitoral. 

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Errou quem divulgou que houve venda de convites. Foi quem quis e doou quem desejou fazê-lo. Houve até doadores que não compareceram. O grupo, de 150 pessoas, foi composto basicamente de advogados e alguns poucos jornalistas, como o editor Florestan Fernandes, do 247. O jantar deu direito a um cardápio que incluiu carne, peixe ou massa, e Lula, evidentemente.

Lula foi o único que discursou, ao lado de um Geraldo Alckmin simpático, mas que deixou o discurso para o candidato. Ambos estavam acompanhados de Fernando Haddad, que lidera a corrida pelo governo de São Paulo. Em sua fala de agradecimento às doações, Lula deixou claro que Alckmin “não vai governar, mas cuidar do país”, com ele. 

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O jantar de Lula teve também uma homenagem à cineasta Maria Augusta Ramos, a Guta, pelo seu filme: “Amigo Secreto”, (em cartaz nos cinemas), em que sua câmera acompanha e registra a atividade dos repórteres que dissecam e põem a nu as manobras da Lava Jato. Guta costura com um texto sensível e arguto as cenas colhidas. No lançamento, no Rio, no dia 14, a plateia gargalhava do absurdo diálogo travado entre Lula e Sérgio Moro. Ao exibir as cenas no telão, a diretora mostrou o despreparo do ex-juiz. É disso que o público ri. Guta recebeu orquídeas, entregues pela advogada Gabriela Araújo e agradecimento pelo trabalho.

Estiveram presentes o governador do Piauí, Wellington Dias, o ex-presidente do partido e um dos coordenadores da campanha, Rui Falcão, o ex-ministro Aloizio Mercadante, os advogados Pedro Serrano, Gisele Citadino e Marco Aurélio Carvalho, do grupo Prerrogativas, e o professor de direito da USP, Heleno Torres. Também compareceram o deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP) e o ex-ministro do presidente João Goulart, Almino Afonso, de 94 anos, um dos fundadores do PDT. 

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