Janot mira a cúpula do PMDB; Moraes matará no peito?
Flagrado numa conversa gravada, Jucá revelou um “acordo nacional” para “estancar a sangria” na Lava Jato. O futuro ministro poderá “matar no peito” o inquérito haja vista que a cúpula do PMDB o apoia para o cargo de ministro vitalício. Tal manifestação deverá ser traduzida em votos na sabatina do Senado daqui a três semanas
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A indicação do ministro Alexandre Moraes, da Justiça, para o lugar do falecido Teori Zavascki no STF traz à lembrança outro personagem daquela corte máxima: Luiz Fux.
Para iludir e conquistar o apoio de José Dirceu, diz a lenda em Brasília, Fux teria dito: “Mensalão? Eu mato no peito”, com jeitão típico de carioca.
Fux foi nomeado ministro do Supremo em fevereiro de 2011 pela presidente eleita Dilma Rousseff.
No entanto, no cargo, o ministro Fux votou tudo contra os petistas no mensalão.
Agora parece que a história se repete.
Alexandre Moraes é PSDB de coração, ideológico, mesmo que se desfilie.
Se o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu ao STF a abertura de inquérito contra o ex-presidente José Sarney, o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado e os senadores peemedebistas Renan Calheiros e Romero Jucá, não tem problemas.
Flagrado numa conversa gravada, Jucá, por exemplo, revelou um “acordo nacional” para “estancar a sangria” na Lava Jato.
O futuro ministro poderá “matar no peito” o inquérito haja vista que a cúpula do PMDB o apoia para o cargo de ministro vitalício. Tal manifestação deverá ser traduzida em votos na sabatina do Senado daqui a três semanas.
Ou se tratará apenas de um “bate-bola” com troca de passes?
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