Isolado do mundo: Brasil fica fora de planejamento mundial de reconstrução da economia

Países como Argentina, Colômbia, França, Alemanha e Japão, foram representados pelo chefe-de-estado ou de governo. Todos, inclusive Jair Bolsonaro, foram convidados a participar, mas o presidente brasileiro sequer respondeu ao convite



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Reunidos esta semana para traçar uma estratégia de coalizão para a recuperação dos países em um cenário pós-pandemia, mais de cinquenta países e entidades internacionais, liderados pela ONU, não contou com a presença de um representante do governo brasileiro.

A pandemia tem demonstrado nossa fragilidade", disse o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. "Estamos em uma crise humana sem precedentes, por causa de um vírus microscópico. Precisamos responder com unidade e solidariedade, e um aspecto fundamental da solidariedade é o apoio financeiro", finalizou.

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Países como Argentina, Colômbia, França, Alemanha e Japão, foram representados pelo chefe-de-estado ou de governo. Todos, inclusive Jair Bolsonaro, foram convidados a participar, mas o presidente brasileiro sequer respondeu ao convite.

O Brasil também não participou, recentemente, da Assembleia Mundial da Saúde, onde foi criada uma aliança internacional para o desenvolvimento de uma vacina. Se a vacina for desenvolvida, o Brasil não terá acesso de imediato.

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"Esta pandemia requer uma resposta multilateral em larga escala, coordenada e abrangente para apoiar os países necessitados, permitindo-lhes uma melhor recuperação para economias e sociedades mais prósperas, resilientes e inclusivas”, disse o Secretário-geral da ONU.

Vale ressaltar que o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, havia sugerido em uma reunião na ONU que o termo ‘multilateralismo’ deixasse de ser usado, porque para o chanceler, esse termo possui viés ideológico. Essa é a contribuição do Brasil para a crise econômica mundial.

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Pedindo humildade, o Secretário-geral afirmou que a reunião foi o “maior evento entre chefes de estado e de governo desde o começo da pandemia”. Ainda mandou um recado aos líderes que não estão levando a crise com a seriedade merecida: “Recusar a gravidade é arrogância”.

Como disse a Presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman: “Uma tragédia está anunciada para o Brasil e Bolsonaro só pensa em golpe e na defesa dos seus. Nada para o povo”

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