Investigação da PF contra mim se resumiu a ler meu Blog
Qualquer pessoa imparcial que ler as 326 páginas, 50.172 palavras, 350.642 caracteres da investigação da PF sobre a autoria do vazamento da 24ª fase da Lava Jato encontrará provas cabais de que tal processo não existiria se eu não tivesse agido com TOTAL transparência e divulgado fidedignamente como os fatos transcorreram
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Qualquer pessoa imparcial que ler as 326 páginas, 50.172 palavras, 350.642 caracteres da investigação da PF sobre a autoria do vazamento da 24ª fase da Lava Jato encontrará provas cabais de que tal processo não existiria se eu não tivesse agido com TOTAL transparência e divulgado fidedignamente como os fatos transcorreram.
A Polícia Federal nunca deve ter encontrado um caso tão fácil de solucionar. Para tanto, bastou ler meu Blog. Após terem sido tão informados por mim, é quase uma insanidade que o juiz Sergio Moro e seus colegas de investigação me acusem de ter obstruído a Justiça, já que foi graças à reportagem que publiquei que puderam descobrir o que queriam.
O texto do inquérito está recheado de afirmações de que eu mesmo disse, eu mesmo revelei, eu mesmo confirmei, eu mesmo informei… Eu, eu, eu.
A certa altura, o documento diz que eu, “por meio ainda não completamente elucidado”, dei “ciência” a Lula das investigações contra ele.
Como assim, “não completamente elucidado”?
Eu divulguei no Blog que consultei o instituto Lula. A PF não descobriu nada, eu poderia nunca ter dito que consultei o instituto Lula. Se eu quisesse prejudicar as investigações, como me acusam, não deveria guardar segredo de que passei as informações ao instituto?
Em outro ponto, o inquérito mostra que, de fato, os investigadores acreditaram na informação que dei de que os dados foram vazados por gente de dentro da Lava Jato.
O fato é que qualquer juizado imparcial concluirá que eu não participei de esquema nenhum para atrapalhar investigações porque, se quisesse fazer isso, não teria dito nada no Blog; simplesmente passaria as informações a Lula e ficaria quieto.
É tão óbvio isso que chega a ser constrangedor que a Polícia Federal, o Ministério Público e o próprio juiz Sergio Moro acreditem – o digam que acreditam – que eu quis atrapalhar as investigações.
Todavia, quem confunde postagem como as que fiz no Twitter em 2015 com “ameaça” a um juiz federal, acredita em qualquer loucura.
Vale rever as postagens que fiz em 2015 e que o juiz Sergio moro confundiu com “ameaça”.
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