Intervenção
A senhorinha chorosa percebeu que intervenção militar só é boa quando é pros outros. Aquela senhorinha que outrora apontara a bandeira do Japão como um símbolo comuna, mostrava o braço ralado e clamava a presença do mito: onde está o capitão Bolsonaro?
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chega-me um vídeo desgraçadamente infame.
nele, um grupo de lunáticos tenta acampar no setor militar urbano de Brasília, sabe-se Deus praquê.
os milicos, sentindo-se invadidos, obrigou os reaças a se evadirem.
houve uma refrega e as barracas foram arrancadas à força.
de repente, surge uma senhora chorosa como uma atriz de filme B.
por Zeus, é a mesma senhorinha que em 2006 confundiu a bandeira do Japão com um arranjo comunista da bandeira brasileira.
intervencionista militar e bolsonarista, a madame reclamava de uns catiripapos que levou dos milicos.
houve choro e ranger de dentes.
o cinegrafista, surpreso e revoltado, lançou um vaticínio contra os valentes verde olivas: "não há mal que dure pra sempre, até Roma caiu".
frase enigmática.
a senhorinha chorosa percebeu que intervenção militar só é boa quando é pros outros.
o colega chegou a dizer que a polícia atacava patriotas desarmados, desalmados talvez quisesse dizer, e que ali não era o MST e nem vagabundos.
um outro gritava milícia, milícia, deixando claro que talvez agora a tática seja pedir a intervenção miliciar.
aquela senhorinha que outrora apontara a bandeira do Japão como um símbolo comuna, mostrava o braço ralado e clamava a presença do mito:
onde está o capitão Bolsonaro?
bem, minha senhora, a essa hora ele deve tá comendo gente com verba do gabinete como ele disse certa vez.
acho que o grupo deveria acampar na frente do Bahamas, tomando umas brahmas quentes distribuídas pelo pornólatra mainstream.
é, parece que os devotos da Ana Amélia já não estão mais com o cabo do chicote na mão.
palavra da salvação.
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