Interregno desastroso
A Educação no Brasil virou penduricalho para ser apenas admirado pela massa falida
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Hoje o Brasil acordou com a notícia da prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, pastor evangélico. Segundo o porteiro do prédio onde mora o ex-ministro, ele foi levado por volta das 7 h.
O Brasil está manchado de sangue, por conta de tantas mortes. Brasileiras e brasileiros caem de fome pelas ruas, quase um milhão morreram de Covid, e os restos mortais de um jornalista e de um indigenista, sofrendo uma via crucis desrespeitosa, já que vem sendo submetidos a inúmeras análises técnicas antes de um enterro digno, há 17 dias desde o homicídio, em 05 de junho.
O caos que significa abismo tenebroso está instalado desde 2016, porém agora neste semestre de 2022, que antecede às novas eleições para presidente da república, ainda impera uma ortodoxia bolsonarista, vejamos a comprovação dos fatos: a graça ofertada à “truculência”, substâncias fétidas atiradas de drones contra a campanha política do PT, juízas que usam e abusam de sua autoridade jurídica em relação ao vitupério de crianças grávidas por estupro, o cerceamento da liberdade de imprensa, e da liberdade de expressão, que está correndo risco, através de ações que tentam sufocar partidos políticos.
O pano de fundo (peremptoriamente) apresenta um povo oprimido, e isso dói demais. Estamos vendo que à guisa dos considerados hereges do passado, muitos deles queimados e alijados, foram adeptos do gnosticismo, e por uma questão de inteligência fundaram suas igrejas, no que hoje didaticamente a teologia conceitua como: Marcionismo, Donatismo, Docetismo, Arianismo, Pelagianismo, Montanismo e outros. Resistir ao “conhecimento e sapiência” foi uma marca registrada da Igreja ortodoxa, que na figura do Imperador romano cristão Justiniano: que em 529, mandou fechar todas as escolas de filosofia em Atenas, inclusive a Academia de Platão.
Sem dúvida que a exploração do ser humano é um modo de produção imperioso. A religião é o ópio do povo, quando ocorre o sufocamento do senso investigativo e de criticidade da humanidade, e isso sempre se deu ao longo dos milênios de existência do Homem cultural.
Karl Marx observou que sempre existiu DOMINADORES e DOMINADOS. E a dúvida ser considerada o princípio da inteligência é uma reflexão corroborativa para ratificar o nosso artigo de hoje, já que Aristóteles foi um discípulo da filosofia socrática. Aquele reflexivo, que fora obrigado a tomar cicuta, pois abalou o status quo. Quando Marcião foi excomungado pelo Clero, ele viveu no mundo Antigo; e declarou que havia um Deus Bom, e um Deus Mal, no Antigo Testamento; ele concordava com as atitudes de Jesus de Nazaré, em sua trajetória de amor, mas abusando do “princípio da inteligência”, naturalmente teve dúvida; duvidou da historiografia do Antigo Testamento. Marcião não compreendia como o Deus do Antigo Testamento poderia castigar, por vezes, e cruelmente seu povo na Terra. Inclusive solicitando sacrifício de animais.
Educação, povo, cultura e religião, são elementos intrínsecos de uma sociedade, e devem ser temas debatidos e estudados. Moral e Ética, ainda são preceitos, assim como DIREITOS HUMANOS. As espadas mais afiadas utilizadas pelos “poderosos” dentro de um território nacional com 74 por cento de analfabetos funcionais que são: a hipocrisia, a promiscuidade, a violência, e uma desigualdade cruel e voraz.
Óbvio que o retrocesso estagnou as instâncias estruturais, vide o que houve com o Ministério do Trabalho. A Educação no Brasil virou penduricalho para ser apenas admirado pela massa falida, que é como o ESPOLIADOR/BURGUÊS/IMPERIALISTA classifica esse povo sofrido brasileiro, metaforicamente, literalmente, nas entrelinhas, e no terreno sociológico.
Há sabujos há solta desfrutando de um período entre a Idade das Trevas Tupiniquim (2018 – 2022) e a Idade das Luzes (a partir de 2023...)
#BomdiapresidenteLulaolivro
#ValReiterjornalismohistórico
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