Interdição Já, para a tranquilidade geral da Nação

"Que esse apelo sensibilize nossos parlamentares com formação na área médica, que podem atestar o quanto Bolsonaro é mentalmente incapacitado para exercer a Presidência da República, sobretudo no atual quadro de pandemia", escreve Hildegard Angel, do Jornalistas pela Democracia

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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Por Hildegard Angel, para o Jornalistas pela Democracia 

Multiplicam-se no Twitter os posts com a tag #InterdiçãoJá. Que esse apelo sensibilize nossos parlamentares com formação na área médica, que podem atestar o quanto Bolsonaro é mentalmente incapacitado para exercer a Presidência da República, sobretudo no atual quadro de pandemia, quando milhões de brasileiros correm risco de vida, e que seja encaminhado pedido ao Congresso de sua Interdição por motivo de ausência de saúde mental.

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Enquanto o Impeachment tem tramitação lenta, obedecendo a etapas sucessivas, a interdição por doença pode ocorrer com a necessária velocidade, para impedir a propagação dos danos que este indivíduo pode causar à Nação brasileira, enquanto se mantiver ocupando o posto da liderança do país.

Quem assistiu à sua entrevista no programa do Ratinho ficou pasmo de vê-lo defender as aglomerações de pessoas, e delegar aos pastores a tarefa de orientar os fiéis sobre os cuidados necessários nessa situação epidêmica, quando o coronavírus se expande de modo dramático no país, infectando centenas de pessoas, talvez já milhares, que se multiplicarão em pouco tempo em muitas centenas de milhares.

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Não bastasse isso, Bolsonaro ainda relativizou, na entrevista, as mortes já ocorridas de brasileiros, e as que hão de ocorrer, no contexto dessa tragédia que se abate sobre nós. Vê-lo desprezar vidas não é novidade. Quem não se lembra de sua declaração, de 1999, “(...)o Brasil só vai melhorar quando partirmos para uma guerra civil, fazendo o trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30 mil (...)”. E emendou: “Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente". Houve quem achasse que era “uma brincadeira”. Hoje ocupando o poder, com o Brasil em situação de “guerra” sanitária, ele volta a relativizar a morte de brasileiros, influenciando e contaminando com seu pensamento malvado aqueles seguidores que, com ardor de fanáticos religiosos, o consideram “mito”.

Um Presidente da República tem como princípio da função a defesa da vida, não a de muitos, mas a de todos, de cada um do povo. É inaceitável a sua normalização das mortes por doença, sem qualquer empatia, o que pode caracterizá-lo como um sociopata, sem condições mínimas de compreensão e análise do momento dramático que vive o país.

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Com a mente débil, a inteligência fronteiriça, aparentemente sofrendo de delírios persecutórios, o presidente Jair Bolsonaro precisa sofrer imediata interdição médica, para a tranquilidade geral da Nação.  

#InterdiçãoJá

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