Insulto de Bolsonaro ao Nordeste tipificando-o de “Paraíba” é fruto da ignorância e agressão sulista na história

O presidente para merecer respeito precisa aprender a respeitar. E pedir desculpas ou reparar; por essas e outras, ele só amplia a rejeição, exceto dos que comungam com ele da ignorância e cumplicidade eivada de preconceito social e racista

(Foto: Alan Santos - PR)


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Da Bahia ao Maranhão não se fala em outra coisa, que não seja da agressão inaceitável do presidente Bolsonaro expondo em vídeo vazado seu tratamento preconceituoso e anti-republicano contra o governador do Maranhão, Flávio Dino, atingindo indiretamente o governador João Azevêdo por tipificar a todos de “Paraíba”.

A postura preconceituosa inconcebível de Bolsonaro é o saldo do preconceito memorial da exploração histórica dos nordestinos que, fugidos da seca feroz, foram construir Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília com “mão barata e escrava”, por isso até hoje discriminada.

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O termo pejorativo de “Paraíba” é vício de linguagem escravocrata da Elite do Sudeste que, na versão paulistana, todos do Nordeste eram chamados de baianos.

REPÚDIO E REPARAÇÃO

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O fato grave produzido pelo presidente só espelha sua ignorância sobre o processo histórico e se alinha ao preconceito elitista, inclusive da nova Casa Grande nordestina que detesta garantias sociais e prefere o modelo de exploração e lucro para gastá-lo em São Paulo, Miami ou Paris.

Não sabe Bolsonaro que desde a chegada dos portugueses foi Salvador a primeira Capital e enquanto isso aconteceu a economia do Brasil era comandada pela cana-de-açúcar levando Recife em 1772 a ser a primeira Capital do Brasil a ter transporte coletivo puxado a atração animal com modelo inglês.

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Não fosse a chegada da Familia Real portuguesa em 1808 transferindo antes a capital para o Rio de Janeiro, a história do Brasil seria outra sem o fosso econômico imposto ao Nordeste a partir dai.

Ignora o presidente, a imensa contribuição dada ao País ao longo da história em todos os níveis pelos maranhenses, piauienses, cearenses, norteriograndenses, paraibanos, pernambucanos, alagoanos, sergipanos e baianos – todos de imensa contribuição concreta dada ao Brasil, por isso o presidente precisa reparar a agressão inaceitável.

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MARANHÃO DE MUDANÇAS

Ao contrário da postura de Bolsonaro, o estado do Maranhão vive uma realidade econômica e social crescente, bem melhor e com indicadores comprovados muito acima da Era Sarney.

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Nunca que a educação maranhense teve o tratamento recebido ao longo dos poucos 4 anos de gestão, assim como o sistema de saúde, habitaçãoz etc.

Não é à toa que o ex-juiz federal e atual governador Flávio Dino tem sido considerado a melhor gestão do Pais.

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SINTESE

O presidente para merecer respeito precisa aprender a respeitar. E pedir desculpas ou reparar.

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Por essas e outras, ele só amplia a rejeição, exceto dos que comungam com ele da ignorância e cumplicidade eivada de preconceito social e racista.

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