Insanos, não passarão!

"A cena dantesca que percorreu computadores, celulares e televisões como vírus, de um grupo de extrema direita tomando o Plenário da Câmara dos Deputados, pareceu um mal-acabado filme de terror. É como se fosse um replay horripilante nos capítulos históricos pré-Ditadura, em que parte da classe média se insurgia contra ilusões vendidas a esmo pela mídia e a burguesia à época"; a afirmação é da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ); ela pondera que "essas manifestações contra a democracia e as instituições da República derivam do ambiente de intolerância, ódio e violação da Constituição brasileira"; para a parlamentar, "a grande mídia e o Parlamento, além de agentes públicos de outros poderes têm responsabilidade sobre isso"

"A cena dantesca que percorreu computadores, celulares e televisões como vírus, de um grupo de extrema direita tomando o Plenário da Câmara dos Deputados, pareceu um mal-acabado filme de terror. É como se fosse um replay horripilante nos capítulos históricos pré-Ditadura, em que parte da classe média se insurgia contra ilusões vendidas a esmo pela mídia e a burguesia à época"; a afirmação é da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ); ela pondera que "essas manifestações contra a democracia e as instituições da República derivam do ambiente de intolerância, ódio e violação da Constituição brasileira"; para a parlamentar, "a grande mídia e o Parlamento, além de agentes públicos de outros poderes têm responsabilidade sobre isso"
"A cena dantesca que percorreu computadores, celulares e televisões como vírus, de um grupo de extrema direita tomando o Plenário da Câmara dos Deputados, pareceu um mal-acabado filme de terror. É como se fosse um replay horripilante nos capítulos históricos pré-Ditadura, em que parte da classe média se insurgia contra ilusões vendidas a esmo pela mídia e a burguesia à época"; a afirmação é da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ); ela pondera que "essas manifestações contra a democracia e as instituições da República derivam do ambiente de intolerância, ódio e violação da Constituição brasileira"; para a parlamentar, "a grande mídia e o Parlamento, além de agentes públicos de outros poderes têm responsabilidade sobre isso" (Foto: Jandira Feghali)


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A cena dantesca que percorreu computadores, celulares e televisões como vírus, de um grupo de extrema direita tomando o Plenário da Câmara dos Deputados, pareceu um mal-acabado filme de terror. É como se fosse um replay horripilante nos capítulos históricos pré-Ditadura, em que parte da classe média se insurgia contra ilusões vendidas a esmo pela mídia e a burguesia à época.

Os invasores da Câmara bradavam por intervenção militar no Brasil e contra um comunismo gigantesco que “teria” dominado o país, o Parlamento e todos os políticos que rodeiam Brasília. Seria irônico se isso não fosse dito a partir de uma das legislaturas mais conservadoras das últimas décadas, em que bancadas inteiras tentam a todo custo evaporar direitos sociais civilizatórios conquistados pela sociedade.

O insano grupo ficou famoso por confundir uma bandeira do Japão com uma suposta tentativa subversiva de dominação comunista do país – o que revela a ignorância bizarra dessa turma - e revelou o profundo desrespeito e despudor com as muitas vítimas do regime militar e seus familiares.

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Essas pessoas não sabem das torturas com ratos em genitálias de presos políticos? Com choques na cabeça de bebês recém-nascidos? De celas repletas de baratas subindo pelas pernas de presas grávidas em trabalho de parto? De mutilações e torturas psíquicas com milhares de homens, mulheres e crianças? A História existe para ser contada, mesmo que muito dolorosamente, para que não se repita.

Essas manifestações contra a democracia e as instituições da República derivam do ambiente de intolerância, ódio e violação da Constituição brasileira. A grande mídia e o Parlamento, além de agentes públicos de outros poderes têm responsabilidade sobre isso.

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Há uma ferida aberta em nosso país com o golpe desferido contra o governo eleito de Dilma Rousseff. Isso é fato.

Para chegar a este cenário, também há um forte componente midiático e de extrema criminalização da política. Isso ocorre quando se alimenta diariamente através de cadeias de rádio e TV, jornais e revistas, sentimentos de negação da democracia, como o fim de partidos e a generalização da política como algo a ser desprezado. Extremamente grave.

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A turma que protagonizou a cena na Câmara imaginava mais manifestações iguais pelo Brasil, mas não aconteceu. A maioria de nosso povo não entrará nessa.

Espero, de fato, que essas pessoas sejam investigadas e punidas de acordo com a Justiça. Também seja descoberto quem pagou suas passagens e financiou suas estadias na capital para o vergonhoso e lamentável fato.

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Continuaremos defendendo a democracia e a Constituição brasileiras, pelo bem das relações humanas e pela paz.

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