Inimigos do Brasil quebram a cara
Dez dias de Copa provam que estamos longe do caos que torciam para ver instalado no país
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Poucos dias de Copa foram tempo suficiente para concluir que as previsões agourentas dos corvos de plantão difundidas por todos os meios disponíveis não se concretizaram e nem irão se concretizar. Nem mesmo eles estavam convencidos do fato mas, como de costume, a ordem é pregar o pior e depois indicar um culpado: e por que não é surpresa pra ninguém que os dedos são apontados para o governo da presidenta Dilma?
Num ano de eleições, somente tolos, incautos e desonestos participam desta tramóia sórdida ou replicam os maus agouros. Mesmo aqueles que não viveram situações semelhantes ocorridas no Brasil, ou fugiram das aulas de história sobre o golpe de 1964 e os anos de ditadura militar, vão se arrepender mais tarde, se participarem.
Na primeira partida, as redes sociais mostraram uma tentativa de culpar Dilma até mesmo por gols perdidos: era a Dilma uruca. Presente na abertura. Xingaram a presidente da República com palavras de baixo calão. Mas não colou. O Brasil vem se saindo muito bem e o clima de alegria e de participação da torcida brasileira toma conta dos corações dos brasileiros de verdade.
A imprensa comercial, como de costume, apostou na desgraça, mas não levou. O movimento "se hoje já esta ruim, imagina na copa" não emplacou. Concordo plenamente com a crítica a respeito do jornalista e escritor Ruy Castro, segundo o qual "a nossa imprensa foi rigorosamente espírito de porco antes de o evento começar".
Nenhuma de suas expectativas apocalípticas se concretizaram. Disseram que alguns estádios só estariam prontos em 2038, mas todos eles ficaram prontos; que haveria caos aéreo, mas o índice de voos atrasados até agora foi de apenas 4,2% - menor que o padrão internacional (15%), e que o europeu (8,4%).
Não aconteceram os apagões de energia elétrica, de mão de obra, de telefonia e de internet, pregados como possibilidade pelos inimigos do Brasil de plantão. Os mais de 700 mil empregos temporários gerados estão sendo ocupados por brasileiros.
Os turistas estão felizes, lotando estádios, andando de metrô, alugando carros, hoteis e apartamentos disponibilizados pela população. E na maioria das vezes agradecem a hospitalidade brasileira e inclusive manifestam desejo de morar no Brasil. Matéria de entrevistas sobre a Favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, que foi ao ar nesta terca-feira pela Globo News ilustra bem esta crescente admiração do estrangeiro pelo país.
Apesar disso, em ano eleitoral ou fora dele, a estratégia montada pela direita é a do vale tudo para tirar Dilma do poder. Até mesmo torcer contra o Brasil. difamar e mentir. Mas está é uma luta inglória. Os brasileiros conhecem as profundas transformações que os governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma realizaram no País.
O governo petista realizou, em pouco mais de uma década, a maior redução da desigualdade social da história do Brasil. Retirou 36 milhões de brasileiros e brasileiras da miséria e levou 42 milhões de pessoas para a classe média.
O Brasil do PT consolidou o maior programa de habitação e está executando algumas das maiores obras de infraestrutura do mundo. Descobriu o pré-sal e está implantando o maior programa de educação profissional de nossa história, ampliando as oportunidades, principalmente para as mulheres, os jovens e os negros.
O Brasil do PT é um país que não se abateu com a crise econômica e financeira internacional, que ameaçou a estabilidade das maiores economias do mundo, aumentando o desemprego e abolindo direitos. O Brasil venceu esta batalha defendendo o emprego e o salário,
Enquanto no resto do mundo, desde 2012, a crise devorou 60 milhões de empregos, o Brasil criou 11 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. Pela primeira vez na nossa história, o trabalhador não pagou o preço da crise.
Antes dos governos do PT, a primeira medida diante de um cenário de crise seria o arrocho dos salários, o aumento dos juros, o aumento do desemprego, a retração do crescimento e a venda de patrimônio público, como aconteceu nos governos de FHC.
Diante deste cenário de avanços irrefutáveis, a mentira e a desinformação tornaram-se aliados de nossos adversários, aqueles que não estão preocupados em crescer ao mesmo tempo que se combate a desigualdade social. Se na primeira eleição do presidente Lula a esperança venceu o medo, nesta eleição a verdade tem que vencer a mentira e a desinformação.
Pregaram que o caos se instalaria na Copa porque se isso acontecesse eles tentariam ganhar os votos de brasileiros tristes e decepcionados. Mas a estratégia não está dando certo.
A bandeira do Brasil voltou a ser um símbolo de amor a uma Pátria Amada, como diz nosso hino, cantado até o fim pela seleção e pelos torcedores, que lotam estádios, bares, restaurantes e praças.
Milhares de paredes, janelas, peitos e faces ganharam as cores do Brasil. Veículos em todo o país aderiram a uma nova tecnologia criada especialmente para a Copa que é anexar um pano fino com o desenho da bandeira do Brasil, dando a impressão de que foi pintada diretamente sobre o capô.
E assim nosso verde, amarelo e azul numa só imagem produz um tráfego instantâneo de emoções a cada olhar. Fora inimigos de plantão. Impossível neste momento não torcer por nós, não ser brasileiro. Viva o Brasil... Com muito orgulho ...
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