Impunidade: seu nome é Deltan
O deputado federal Rogério Correia criticou a advertência dada pelo CNMP ao procurador Deltan Dallagnol e cobrou atitudes mais severas. "Advertência? Quando é que Deltan será realmente punido, principalmente pelos seus crimes maiores, como formação de quadrilha, abuso de autoridade, organização criminosa e corrupção com recursos da Petrobras?"
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O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aplicou a pena de advertência ao procurador Deltan Dallagnol. Foi “punido” por ter afirmado que ministros do STF estavam mandando “mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção”.
Advertência? Quando é que Deltan será realmente punido, principalmente pelos seus crimes maiores, como formação de quadrilha, abuso de autoridade, organização criminosa e corrupção com recursos da Petrobras?
Ou vamos nos esquecer do tal fundo que ele criaria com dinheiro da Petrobras sob a gestão da turma de amigos de Curitiba? Felizmente foi impedido até pela Procuradoria-Geral da República, sempre aliada de Deltan.
É oportuno notar que Dallagnol é daqueles que enchem a boca para bradar contra a impunidade. Ele é indubitavelmente uma das peças centrais na incitação aos protestos da extrema direita nos últimos tempos, aqueles que combinam cenas grotescas de continência para a bandeira americana e até a defesa de golpe militar, saudado por eles como “intervenção constitucional”.
“Punir” um fujão desses (pois negou a oportunidade para se explicar sobre o fundo da Petrobras, requisição minha na Câmara federal) com uma simples “advertência” soa como chacota. É pouco, muito pouco. Revela, aí sim, a extrema impunidade que estimula o descumprimento das normas pelos agentes do Judiciário.
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