Imprensa de negócios privados é a desgraça do Brasil
Os políticos do PSDB e do DEM se tornaram inimputáveis e protegidos pelas mídias dos magnatas bilionários, que historicamente odeiam presidentes trabalhistas, que não seguem suas agendas e discordam de suas pautas
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A imprensa dos magnatas bilionários é sórdida e covarde? Com certeza. E por quê? Porque ela combate, impiedosamente, o desenvolvimento do Brasil e a emancipação socioeconômica de seu povo. Contudo, o pior nela é a mentira, a trapaça, a manipulação, que se transformam em golpismo. Uma imprensa alienígena de coronéis midiáticos donos de oligopólios que não aceitam a democracia, a inclusão social, a igualdade de oportunidades e, consequentemente, a ascensão social dos pobres, a independência e a autonomia do Brasil.
Coronéis que representam o atraso, o retrocesso e o reacionarismo mais do que quaisquer empresários de setores e segmentos diferentes da diversificada e poderosa economia brasileira — a sétima maior do mundo. A economia que essa gente quer destruir para que entre em uma crise sem precedentes, igual ou similar à escalada inflacionária dos anos 1980 e 1990, ou parecida com o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, que deixou o poder com 12,5% de inflação, foi ao FMI três vezes, porque quebrou o Brasil três vezes, além de ter vendido o patrimônio brasileiro que ele e seus pares jamais teriam competência para construí-lo.
Estatais estratégicas para o País como a Vale do Rio Doce e a Telebras foram vendidas a preços de bananas, de tal forma que o dinheiro das vendas foi gasto para pagar os juros da dívida pública, enquanto o setor privado deitava e rolava com o acesso e o controle sobre as estatais que foram construídas e criadas por intermédio de gerações e gerações de brasileiros. Brasileiros que, diferentes dessa burguesia tacanha, provinciana, preconceituosa e que jamais teve a dignidade de pensar o Brasil, dedicou-se a pensá-lo e o edificou, ao ponto de no decorrer da década de 1990 os sombrios governos dos demotucanos terem realizado a segunda maior privatização da história da humanidade.
Portanto, o País não é esta merda toda que as elites apregoam para, propositalmente, baixar ao nível do chão a autoestima do brasileiro, no sentido de fazê-lo desgostar do Brasil, criticá-lo açodadamente, mas sem analisar e avaliar os fatos e as realidades com precisão, ponderação e sabedoria, a ter sempre como mentor e tutor de seu pensamento distorcido e, irremediavelmente, preconcebido, a imprensa de mercado e corrupta dos magnatas bilionários e de seus empregados, que para agradarem seus patrões se tornam piores do que eles.
Nem os índices, os números, os gráficos oficiais do Estado brasileiro, a exemplo de IBGE e da Fundação Getúlio Vargas, e de órgãos internacionais, como a ONU, a OMC, o PNUd, a Unicef, a OMS, a FAO, dentre outros organismos, não convencem as pessoas de mentalidade conservadora e que votam em candidatos e partidos de direita de que o Brasil avançou, e muito, em inúmeras questões difíceis e complexas, como o combate à miséria absoluta, à fome e a redução da pobreza.
São fatos irreversíveis, porque aconteceram, mas que não tem destaque na imprensa familiar e corporativa, que sabota toda e qualquer boa notícia em seus veículos de comunicação, que se transformaram, equivocadamente, em partidos políticos de natureza conservadora, ou seja, de direita. O Brasil reduziu a pobreza e, com efeito, a fome em 82,1% no que diz respeito às pessoas subalimentadas, no período compreendido entre 2002 e 2014, exatamente nos governos trabalhistas de Lula e Dilma.
A queda dos índices da fome é exemplar. Como o é também superior a média da América Latina, que é de 43,1%. Além disso, vale destacar que a diminuição vertical nos índices da fome no Brasil é a maior registrada entre os seis países mais populosos do mundo, bem como a menor no que é relativo às nações que compõem o bloco dos Brics. Nada disso é repercutido como deveria ser pela imprensa de negócios privados, que cuida apenas de seus interesses e que se danem as pessoas e a Nação.
A mesma coisa também acontece quanto ao Brasil ter dado uma lição de responsabilidade e de comprometimento no que tange a preservar as florestas, combater o desmatamento e reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37%, no período entre 2005 e 2025, sendo que a meta até 2030 é de 43%. Segundo Carlos Ritti, secretário-executivo do Observatório do Clima, o Brasil tem uma das metas mais ambiciosas do mundo, além de ser a primeira grande economia a tratar a redução de emissões para toda a economia como meta absoluta.
Todavia, não são apenas essas duas questões importantes que fazem do Brasil um País importante. Os avanços conquistados pelo povo brasileiro são inúmeros e basta elencá-los para refrescar a memória de brasileiros que detestaram ver a ascensão dos pobres e, por sua vez, testemunhar o acesso deles no mercado de consumo, nos aeroportos, restaurantes, shoppings, escolas técnicas e universidades públicas e privadas.
Os inúmeros programas de inclusão social somados às milhares de obras de infraestrutura e logística em todo o País fez com que o Brasil crescesse exponencialmente economicamente e experimentasse pela primeira vez sua valorização como Nação em termos mundiais. O Brasil luta pela sua autonomia e independência, mas enfrenta situações adversas criadas por brasileiros, que não aceitam a emancipação do Brasil em relação aos países desenvolvidos, porque a direita brasileira enclausurada na casa grande não tem pensamento próprio e vive na carona, a cinco séculos, dos interesses dos países dominantes e seus governos imperialistas e colonialistas.
A "elite" brasileira é uma desgraça. É vero. Porém, a desgraça da desgraça são os empresários dos meios de comunicação privados, que se tornaram bilionários sob as asas do Estado nacional, e hoje lutam, diuturnamente, para que suas agendas sejam impostas e obedecidas até pelo presidente da República. Se não fosse a imprensa empresarial, acredito que o Brasil estaria muito mais avançado. Sem sombra de dúvida.
Agora, neste momento, tais magnatas bilionários conspiram contra o Brasil e seu governo eleito pela maioria do povo, de forma democrática e republicana. Para essa gente, derrubar uma mandatária legitimamente eleita e que não cometeu crimes comuns e de responsabilidade é a coisa mais normal do mundo. Os coronéis de todas as mídias cruzadas e monopolizadas se aliaram com setores reacionários da Justiça, do MP e da PF para derrubar uma presidente constitucional como o é Dilma Rousseff.
A verdade é que se trata de setores do País que não se adaptaram ao regime democrático, apesar de fingirem que estão inseridos no contexto da democracia representativa. Eles não querem a distribuição de renda e riqueza e, por seu turno, insurgem-se e se contrapõem por meio de um golpe institucional originado no parlamento, apesar de terem tentado antes darem um golpe jurídico, mas não colou. Dar uma de João sem braço quase nunca dá certo, mesmo a termos no Brasil uma oposição golpista, sem projetos e programas, além de um imprensa mercantil e que deseja, freneticamente, que o circo pegue povo — o quanto pior melhor.
A imprensa de negócios privados é a desgraça do Brasil. Seus donos e empregados são tão inimputáveis quanto os demotucanos, que, a despeito dos incontáveis escândalos, com denúncias, provas e processos que correm na Justiça, que deveria urgentemente deixar de ser cega e arregalar bem seus olhos para perceber que os demotucanos, os políticos do PSDB e do DEM se tornaram inimputáveis e protegidos pelas mídias dos magnatas bilionários, que historicamente odeiam presidentes trabalhistas, que não seguem suas agendas e discordam de suas pautas.
Enfrentá-los requer coragem e disposição. Até delegados, juízes, promotores e políticos influentes temem a imprensa de direita, que alisa autoridades quando tem interesses, mas, sem quaisquer escrúpulos, trai seus aliados e os achincalha e público, em um linchamento moral capaz de destruir a pessoa para sempre ao ponto de ela não se recuperar. A imprensa dos magnatas bilionários, a de negócios privados, realmente é a desgraça do Brasil. É isso aí.
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