Impeachment é golpe e golpistas têm de ser derrotados no Congresso, na Justiça e nas ruas

Não há como negociar com a direita, porque ela é predadora. Predadores não negociam a paz para o Brasil crescer por meio da negociação, do debate e do diálogo. Nem pensar. Golpistas não pensam, porque são golpistas

Não há como negociar com a direita, porque ela é predadora. Predadores não negociam a paz para o Brasil crescer por meio da negociação, do debate e do diálogo. Nem pensar. Golpistas não pensam, porque são golpistas
Não há como negociar com a direita, porque ela é predadora. Predadores não negociam a paz para o Brasil crescer por meio da negociação, do debate e do diálogo. Nem pensar. Golpistas não pensam, porque são golpistas (Foto: Davis Sena Filho)


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Meus amigos, vamos à vaca fria. A direita se mobilizou em busca de concretizar um golpe de estado e ocupar, ilegalmente e criminosamente, o Palácio do Planalto para impor ao País seu único programa de governo em todos os tempos, épocas e eras: governar para poucos e privilegiar os ricos.

A finalidade principal se traduz em mais uma vez implementar o processo neoliberal, que se transformou em um fracasso retumbante em âmbito mundial e deixou o Brasil humilhado, pois com o pires nas mãos, bem como os países desenvolvidos a dobrar os joelhos por causa da pior crise desde o crash de 1929. A resumir: um horror, que levou o mundo inteiro a se desesperar, porque a produção praticamente parou e o desemprego se tornou a regra para os trabalhadores.

Agora, a casa grande brasileira que nunca aprende, mesmo quando ganha muito dinheiro como ocorreu nos governos trabalhistas de Lula e Dilma, que fomentaram a economia e quadruplicaram o PIB do Brasil, resolveu, despoticamente e arbitrariamente, tomar o poder a força, não pela força das armas, mas, evidentemente, por chicanas jurídicas, com a cumplicidade de grande parte do sistema Judiciário deste País.

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Um Judiciário (Justiça, PF, MP) repleto de servidores públicos divorciados dos interesses do Brasil e de seu povo. Juízes, promotores, procuradores e policiais de almas aristocráticas e punhos de renda, que não aceitam a democracia e a ascensão econômica dos pobres, e, por causa disso, reagem como uma colmeia de zangões furiosos, que desejam pôr fim a um governo eleito legalmente pela vontade soberana do povo, que escolheu pela segunda vez e livremente a candidata do PT, Dilma Rousseff, para ocupar a cadeira da Presidência da República.

Uma estratégica demoníaca de setores conservadores da sociedade, porque meramente golpista, a apostar no retrocesso, pois o propósito é transformar o Brasil novamente em um clube privé de coxinhas, enfim, para menos de 10% da população — a se locupletar e depois viajar a Miami para falar mal do País onde ganham muito dinheiro e exploram seus empregados. Esta realidade perversa acontecia até a conquista do poder, em 2003, por meio do voto popular pelos mandatários Lula e Dilma Rousseff. Ponto!

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O que resta é cinismo e hipocrisia, ou seja, os argumentos golpistas que se resumem em apenas tergiversações, dissimulações, sorrateirismos, calculismos e oportunismos baratos, como estratégias de paixões políticas completamente vazias de sentido de justiça, responsabilidade com o País e de preservação da democracia e do Estado de Direito, conquistado às duras penas por inúmeras gerações de brasileiros, sendo que muitos foram exilados, torturados e mortos pela ditadura civil-militar.

Certa vez um advogado coxinha desavisado e desinformado pela imprensa burguesa, tal qual ao conselho federal golpista da OAB, perguntou-me: por que você acrescenta à ditadura militar a palavra civil? Respondi: os civis, ou seja, o grande empresariado e os setores de direita e politizados do Estado brasileiro, como os juízes e advogados, por exemplo, emprestaram seu conhecimento técnico sobre Direito para dar razão a quem não tem, ou seja, os golpistas...

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No passado esses setores foram os garantidores das ditaduras militares, no Brasil e no mundo. Sem a participação desses segmentos se torna difícil um golpe ser concretizado, porque esses grupos dão uma cara de legalidade ao que é ilegal e arbitrário, como anteparo para a regulamentação de um golpe pela força das armas, bem como acontece agora, um golpe de estado dissimulado como se fosse constitucional por intermédio de um impeachment aceito pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB), que, vingativo e rancoroso como o juiz Moro, também incendiou o Brasil.

Trata-se de um presidente da Câmara que responde a inúmeros processos, possui contas ilegais no exterior e já é réu no STF. Realidade esta que é uma provocação e um deboche ao povo e ao Estado de Direito, porque se trata de alguém que cometeu vários crimes, muitos deles comprovados, pois documentados, e que luta para derrubar uma presidente que não cometeu crime de responsabilidade. Inacreditável, mas acontece no Brasil, a sétima maior economia do mundo, além de ser o País mais poderoso da América Latina e fundador dos Brics e do G-20.

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Contudo, o maior responsável dentre os principais responsáveis por toda crise política que acontece no Brasil é o juiz de província e de primeira instância, Sérgio Moro. Há dois anos esse cidadão inferniza o País, não porque ele está a mandar prender e a julgar os ladrões do dinheiro público, mas, sobretudo, por fazer da Operação Lava Jato uma plataforma político-partidária, pois irremediavelmente ideológico tal magistrado, que, a despeito de quaisquer razões jurídicas e judiciárias, demonstra ter lado, cor ideológica, opção partidária, além de se considerar, pois é visível, o salvador da Pátria. Só que não...

Moro, assim como muitos procuradores, delegados federais e advogados como os da OAB, são partes de um processo golpista seletivo e, com efeito, partidário. Indubitavelmente que essa gente é ligada à oposição liderada pelo PSDB e DEM ou faz o jogo dela. Suas ações nesse sentido são claras. Trata-se de servidores e advogados cúmplices dos interesses dos coronéis midiáticos e da casa grande em geral, principalmente aquela retratada no empresariado da Fiesp, na banca financeira e no grande latifúndio rural.

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A burguesia nacional a ter como sua chefe hierárquica a plutocracia internacional, especialmente os banqueiros que controlam o FMI e o Bird por intermédio dos bancos centrais dos países ricos, a desestabilizar institucionalmente o Brasil, bem como a rasgar sua Constituição com o beneplácito das "elites" brasileiras colonizadas, subalternas e sem programa e projetos para o País, porque nunca e em hipótese alguma a casa grande pensou o Brasil, no decorrer de séculos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que está a me surpreender por se mostrar garantista e legalista afirmou que o juiz de primeira instância, Sérgio Moro, apagou incêndio com gasolina, assim como incorreu em ilegalidades e irregularidades (crimes) ao vazar diálogos de autoridades com prerrogativa de função, que é o caso de Dilma Rousseff e também de Lula, apesar de o juiz de Maringá, ou seja, do PSDB do Paraná insistir em afirmar que Lula não detinha ainda a prerrogativa de função quando, na verdade, o líder petista já era ministro, conforme comprova o Diário Oficial.

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Moro, além de atropelar as prerrogativas do STF, o que já é passível até de prisão, ainda ousou em mentir. Moro é um magistrado que mentiu! Ele interferiu, sem dúvida, no processo político brasileiro e levou comoção a milhares de eleitores de direita, que até hoje, como o candidato tucano derrotado, Aécio Neves, não aceitam a derrota para o PT de Dilma e Lula. A não obediência às regras do jogo democrático resultou em conspiração e secessão, que se iniciaram logo no dia posterior ao resultado das eleições que conduziu Dilma Rousseff pela segunda vez à Presidência da República.

O juiz Moro é um golpista que impediu Lula de assumir a Casa Civil, a colocar mais lenha na fogueira e a fazer com que as pessoas, irracionais e golpistas como a advogada Janaína Paschoal — a Musa do Golpe — a entrar, ridiculamente, em transe, pois resultado de discurso proferido na Faculdade de Direito da USP, em meio a golpistas como Hélio Bicudo e o desembargador Newton De Lucca, que, ainda na ativa, fez discurso e puxou coro a gritar: "Lula na cadeia!"

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Um desembargador de São Paulo, homem de idade, experiente, com posição e função importantes e de confiança para a sociedade, a fazer um papelão desse, a desenvolver uma política rasteira ao se deixar se contaminar pelas paixões políticas e a pedir a prisão do maior político da América Latina, que não é réu, não responde a processos e não cometeu crimes, como é o caso de Luiz Inácio Lula da Silva.

De Lucca se comportou como um Catta Preta qualquer, como se fosse integrante de torcida organizada quando perde a estribeira, ou seja, abandona a razão e se embriaga com suas paixões ideológicas vãs e parte para a porrada, a esquecer do que é civilizado e sensato. E ele é desembargador... Durma-se com um barulho desses.

Lula há anos, principalmente nos últimos três anos, tem sido alvo de perseguição feroz e sistemática por parte da imprensa de mercado mais corrupta e bandida do mundo, bem como de servidores do Judiciário pagos pelo contribuinte para trabalhar de forma isenta e justa, mas jamais para escolher lado e selecionar aqueles que vão ser reféns e presas de seus ódios ideológicos e partidários, até porque os inúmeros escândalos do PSDB "Não vem ao caso", como gosta muito de propalar, cinicamente, o juiz de província Sérgio Moro. Inaceitável.

Nada se provou contra o líder trabalhista, o que se torna, sobremaneira, o calcanhar de Aquiles de juízes como Gilmar Mendes, do PSDB do Mato Grosso, que, politicamente, determinou a volta dos autos sobre Lula para a primeira instância do juiz Moro, um magistrado obsessivo e ideológico, que faz político em prol do PSDB e das oligarquias brasileiras.

Simples assim: Gilmar, a herança maldita de FHC — o Neoliberal I —, atropelou seu colega relator do caso Lava Jato, ministro Teori Zavascki, que simplesmente determinou que os autos voltassem à Corte. Até hoje as forças democráticas não compreendem como um juiz-empresário da estirpe de Gilmar Mendes ainda não sofreu um impeachment no Senado. É algo inexplicável, porque a biografia desse senhor é uma história que consolida a desconstrução do Direito.

Entretanto, Moro continua em sua cruzada moralista, como se ele fosse o varão de Plutarco. Agora o magistrado volta a desenterrar o caso do assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André, morto em janeiro de 2002. Tal juiz de província sabe muito bem que este caso foi exaustivamente investigado e seu desenlace sacramentado, inclusive com prisões e a descoberta de corrupção, principalmente no segmento da coleta de lixo.

Por sua vez, o juiz de direita e da direita tupiniquim compreende que o caso Celso Daniel é polêmico, porque se trata de um político do PT assassinado e tudo o que toca ao PT é motivo de escarcéu e dimensionamento por parte da imprensa de negócios privados pertencente a meia dúzia de famílias que tratam o Brasil como se fosse a extensão dos quintais das casas delas.

Por seu turno, ressalta-se que a morte de Celso Daniel não tem nada a ver com a corrupção na Petrobras. É forçação de barra por parte de Moro — o Midiático II —, bem como se torna imperativo lembrar que Lula assumiu o poder em janeiro de 2003, um ano após a morte do prefeito de Santo André. Lembro ainda que o Midiático I é o juiz Joaquim Barbosa, o homem cuja vocação para o bem da saúde do povo brasileiro é o esquecimento e o recolhimento à sua insignificância, cujo lar é o apartamento de Miami, que, ao que parece, já está a lhe dar severas dores de cabeça.

Sérgio Moro — o Midiático II — não quer saber, porque não vem ao caso, da morte da modelo mineira, ligada ao PSDB, crime abafado e que até hoje não é tratado por meio de manchetes retumbantes pela imprensa golpista e corrupta, bem como o helicóptero a carregar também em Minas meia tonelada de cocaína e o avião sem dono do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que caiu e o matou também não é considerado pela imprensa seletiva e golpista dos magnatas bilionários, que, na verdade, são os controladores do partido de direita mais poderoso do Brasil conhecido como PIG.

O ministro Marco Aurélio de Mello tem razão, como o tem também os oito mil advogados que se insurgiram contra o golpismo insano e hipócrita do conselho federal da OAB, cujos membros se comportam como se fossem políticos da oposição tucana, o que é inaceitável. A OAB, a despeito de sua atuação elogiável contra a ditadura de 1964, antes apoiou tal golpe civil-militar, fato este que denota grave erro histórico e uma mancha indelével em sua história.

Agora, o conselho da Ordem comete outro grave erro, sendo que sabe o que está em jogo e que esse jogo tem cartas marcadas por muitos juízes e procuradores, que estão a beneficiar o time do golpe, do golpismo barato, da mão grande e de uma violência inominável contra o Estado Democrático de Direito e a vontade soberana das urnas de um povo que vive sob a batuta de uma das "elites" mais perversas e sectárias da humanidade, pois escravizou seres humanos por 400 anos.

O golpe contra o Brasil se baseia em fraude, farsa e mentira. São grupos conservadores que não aceitaram a derrota eleitoral e morrem de medo da vitória de Lula em 2018. Praticamente destruíram a engenharia brasileira, superdesenvolvida e conquistadora de mercados internacionais, a competir com as grandes construtoras de países desenvolvidos, que, espertos, as protegem com unhas e dentes, pois a finalidade é garantir suas entradas em todos os mercados do planeta.

A competente e altamente desenvolvida engenharia brasileira, portadora de sofisticado conhecimento científico e tecnológico. É tão desenvolvida, ao ponto de a Odebrecht ser a principal condutora da fabricação e montagem de submarinos nucleares brasileiros, cujas funções principais seriam o de proteger e fiscalizar as águas marítimas onde se encontra os poços do Pré-Sal, que é um tesouro nacional e estratégico para as futuras gerações deste País.

O Pré-Sal destinado, por votação no Congresso e sancionado pela presidente da República, como fonte de recursos para a educação e a saúde dos cidadãos brasileiros, que a casa grande antinacionalista, colonizada e traidora da Pátria quer entregar de mão beijada para a gringada esperta e malandra de alma pirata.

A casa grande é provinciana e subserviente aos estrangeiros, porque se consola com esmolas ao tempo que é arrogante e violenta com a própria Nação e seus trabalhadores. A burguesia e a pequena burguesia deste País é uma lástima em forma de preconceitos abissais. Se consolam com a condição de párias da periferia mundial, porque ir a Miami e a Orlando para lamber as botas do Mickey já lhes apetecem. São pequenos e vulgares, porque, ridiculamente, consideram-se vips. Só se for vip da burrice, da babaquice, da leviandade e da vulgaridade.

Não há como negociar com a direita, porque ela é predadora. Predadores não negociam a paz para o Brasil crescer por meio da negociação, do debate e do diálogo. Nem pensar. Golpistas não pensam, porque são golpistas. Eles têm de ser derrotados, nas ruas, no Congresso e na Justiça. O País para eles não importa, mas, sim, seus lucros. O impeachment nesses termos é golpe; e os golpistas vão chafurdar no esgoto da história. Não vai ter golpe! Vai ter luta! É isso aí.

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