Identitários Ltda
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À guisa da Revolução dos bichos de George Orwell estamos vivendo uma Revolução Identitária ou quem sabe uma insurreição de identidades. E filosoficamente falando, desde os pré-socráticos perpassando pelos pitagóricos e adentrando as mentes dos platônicos e aristotélicos sabemos que somos formados de uma realidade biológica de átomos, porém nós deslocamos e podemos ter uma alma.
Investigar é uma das funções da filosofia. O identitarismo é ideológico. Ele é um problema genuíno. Vamos pensar por nós mesmos para perceber e avaliar de forma crítica os argumentos e questões do mundo, e o movimento identitário não foge à regra em se tratando de uma meta-análise.
Questionar pontos de vista óbvios e tradicionais longevos é fator determinante para desbanalizar o banal.
Uma virtude para o Homem na busca da sabedoria (com olhar filosófico) é manter a mente aberta com a finalidade de averiguar conceitos e discursos. Considerar honestamente os nossos argumentos e o dos outros é fundamental.
Epistemologicamente somos buscadores de um conhecimento proposicional. O conhecimento é uma crença verdadeira, porém há crenças verdadeiras que podem não ser conhecimento.
Justificação, verdade e crença são as três partes do conhecimento. Será que o identitarismo possui estas três partes? Em termos de verdade e pensando no conceito de ideologia de Marx: "ideologia é a percepção da realidade com base em uma perspectiva sobre ela que vem da classe que tem o monopólio dos meios de produção material e intelectual.” Já vislumbramos um abismo no que tange ao pensamento identitário.
Será que dentre o corpo de ministros nacionais existem identitários, ou mesmo na instituição em que você estuda, ou em um grupo de escritores onde você se engajou? E agora, como lidar com isso?
Uma Companhia Limitada de ideológicos pode retroalimentar um sistema cuja base é a desigualdade. Por exemplo, os Estados Unidos da América do Norte, é um paraíso para aqueles que pensam apenas com a platitude de antissorte, ou seja, sem o pleno conhecimento; e apenas por crença.
Estamos aqui no Brasil, nós o povo sofrido: assistindo pipocarem balas achadas e perdidas ao sabor da miséria que ainda é o motor que faz do Brasil, apenas um Brazil.
A queda-de-braço entre a soberania e o entreguismo se tornou modus operandi, e sem dúvida, o povo precisa escrever sua história sob outra narrativa; a narrativa revolucionária.
#ValReiterjornalismohistórico
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