Hackers de araque
"Do que até agora se sabe a respeito das pessoas presas pela Polícia Federal sob acusação de terem hackeado celulares de Moro e de Dallagnol não parece serem nem profissionais do ramo, nem lobos solitários, os dois tipos de hackers que se conhece", escreve Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
Do que até agora se sabe a respeito das pessoas presas pela Polícia Federal sob acusação de terem hackeado celulares de Moro e de Dallagnol não parece serem nem profissionais do ramo, nem lobos solitários, os dois tipos de hackers que se conhece.
Se fossem lobos solitários teriam pedido alguma coisa em troca de preservar os segredos, como ocorreu na invasão do celular da então primeira-dama Michela Temer. O cara pediu R$ 300 mil.
Moro nunca denunciou ter sido chantageado por alguém.
Se fossem profissionais do ramo, como os ex-espiões da CIA que, em 2004 grampearam ministros de Lula – José Dirceu e Luiz Gushiken – a soldo de uma multinacional, um deles não seria um DJ de Araraquara.
Se não são lobos solitários nem profissionais, cabe à Polícia Federal dizer quem são.
Para mim, são hackers de araque.
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