Guerras, revoltas, provocações, a banca exulta

Mas a banca vive da dívida. Esta é sua fragilidade. O Governo do PT começou a ser atacado pela banca, apesar do Henrique Meireles no Banco Central, quando tornou o Brasil livre da dívida externa. E assim surgem os mensalões, com punições sem crime mas permitidos pela literatura jurídica (!), os lava-jatos subvertendo a própria ordem jurídica conservadora, e a tirania do judiciário, um poder sem voto

Brasília - Polícia Militar e manifestantes entram em confronto na Esplanada dos Ministérios durante protesto contra o governo do presidente Temer e reformas trabalhista e da Previdência (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - Polícia Militar e manifestantes entram em confronto na Esplanada dos Ministérios durante protesto contra o governo do presidente Temer e reformas trabalhista e da Previdência (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Pedro Augusto Pinho)


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O que há em comum na libertação de presos em flagrante, pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), no Brasil, na manifestação de um grupo de políticos e jovens, visivelmente desordeiros assalariados, na Venezuela, e nos aviões estadunidenses atacando forças do Governo eleito na Síria?

Tudo. São sempre ações de servidores da banca, o sistema financeiro internacional, as três ou quatro dúzias de famílias que vem, desde 1990, conquistando o poder planetário.

Vamos entender, em primeiro lugar, os objetivos e procedimentos da banca. Os dois maiores objetivos são a apropriação de todos os ganhos, de qualquer natureza – venda de produtos, salários, lucros – pelo sistema financeiro, e a constante concentração de riqueza. Para que isto ocorra, a banca precisa dominar ou extinguir os Estados Nacionais.

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Não se trata de alguma maldade adicional, aniquilar as soberanias locais. O império inglês, no século XIX, o fez abundantemente na África e na Ásia, como o fizeram séculos antes os impérios espanhol e português. Em alguns locais com o extermínio, o genocídio da população autóctone, por exemplo, no atual Estados Unidos da América (EUA) e no Brasil. Em outros seccionando um mesmo povo, como os ashanti, os bantos e os iorubás, na África, formando países em que estas etnias ficavam divididas em duas ou mais novas nações.

Dominada a nação, lhe era imposta a lei ou os procedimentos que facilitavam a apropriação dos ganhos e das riquezas locais. Não se perdia tempo em estudar e se adaptar às condições locais. Tudo e todos agiam conforme o interesse da banca, padronizadamente.

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Hoje a banca procura desfazer os Estados Nacionais ou submeter suas administrações aos interesses da banca. Alguém, em sã consciência, pode imaginar que um seguro bancário irá garantir a aposentadoria melhor do que o Estado. O banco pode falir por incúria ou fraude, ou simplesmente deixar de existir pela vontade do dono e seu plano de aposentadoria virará pó. O Estado pode atrasar o pagamento, reduzi-lo por contingência, mas ficará a dívida que sempre pode ser resgatada. Experimente cobrar uma dívida de uma empresa que simplesmente sumiu. É isto que a banca pretende com as reformas que o golpista governo Temer está empurrando pela goela abaixo dos brasileiros.

E temerosos ou docemente convencidos, os ministros do STF livram da prisão os agentes corruptos e corruptores do golpe, em favor da banca. Prisão a qual foi condenado o herói nacional, Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, em caráter vitalício. Por que? Porque desenvolveu a energia nuclear brasileira, contrariando interesses dos EUA. Aliás, eu erro quando escrevo EUA, pois o governo estadunidense, desde Ronald Reagan, é um agente da banca, um importantíssimo agente. Como são a Argentina, de Macri, a Alemanha, de Merkel, a França, de Macron e muitos outros países, onde a população, catequizada pela imprensa pró-banca, vota contra seus próprios interesses pessoais e da nação. Haja presidentes e primeiros ministros em M! Será um freudiano ato falho da banca? O Temer é Michel, melhor então chamá-lo assim.

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Voltemos ao campo internacional. O Estado Islâmico e a Irmandade Muçulmana são criações da banca pelos EUA e pela Inglaterra. O objetivo é atacar dois países cujos governantes não foram corrompidos pela banca: Síria e Irã. Certamente você só lê e ouve, na mídia, a referência a estes dirigentes eleitos como ditadores, o que não ocorre com outros que conquistaram o poder com golpes ou como sucessores monárquicos e nada democráticos. No mundo islâmico a banca conseguiu duas vitórias notáveis com a destruição da Líbia, hoje uma terra de ninguém, e do Iraque, em guerra fratricida permanente.Mas ela quer mais; assim os EUA, a Inglaterra, a França e outros países dominados para lá destinam recursos humanos e financeiros para enriquecimento da banca, que está por trás da indústria bélica. Secundariamente, mas com o mesmo interesse, a banca vai reduzindo a população mundial, em seu projeto de população de 500 milhões. As ondas migratórias, que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera a maior desde sua fundação, não se dão por mero acaso.

Quanto a Venezuela, detentora da maior reserva de petróleo do mundo, nem é preciso acrescentar outro dado. Veja o que está sendo feito com o pré-sal brasileiro.

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Mas a banca vive da dívida. Esta é sua fragilidade. O Governo do PT começou a ser atacado pela banca, apesar do Henrique Meireles no Banco Central, quando tornou o Brasil livre da dívida externa. E assim surgem os mensalões, com punições sem crime mas permitidos pela literatura jurídica (!), os lava-jatos subvertendo a própria ordem jurídica conservadora, e a tirania do judiciário, um poder sem voto.

É cínico, senão irônico, a banca falar em democracia e liberdade. Impossível não associar ao inglês, assassinando negros africanos, para civilizá-los! (sic). Às ruas brasileiros! Defender nosso País é derrubar o governo golpista, é promover eleições gerais e lutar pelos direitos humanos e sociais.

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