Guerras, entreguerras e paz armada

Guerra no Cáucaso pode incendiar Rússia e Turquia
Guerra no Cáucaso pode incendiar Rússia e Turquia (Foto: Sputnik)


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Vivemos em um orbe inundado de tiranias e temperado por rios, mares, montanhas e intempéries. Desde o primitivismo jogamos o jogo das guerras, sempre buscando nos “confortar” a cada adaptação. Se as árvores sumiam, precisaríamos apelar ao bipedismo, e sair para conquistar outras paragens onde se locomover, caçar e dormir fosse menos complexo.

Entre guerras, sobrevivemos e chegamos até aqui, Fogo, roda, ferramentas, e armas: tecnologias alvissareiras. Ah... como doía passar por enregelamentos de um mundo com suas Eras do Gelo. Ser primitivo, ser bárbaro ou ser conquistador...as etapas vividas pelos artífices do universo Homo.

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Tendo como companheira Revoluções, a figura humana transmutada de nômade em sedentário conquistou a agricultura e fixou-se em vales e platôs da terra, sentindo o gosto do domínio e da posse do território. Sua natureza agora estava recheada com o frisson da hierarquia das camadas do status quo exclusivo e segmentário; já surgia a miséria e a riqueza. 

O Norte, o Sul, o Leste e o Oeste (antigos indicadores espaciais) abraçam a renascentista  cartografia que chega para redistribuir  40.075 quilômetros de circunferência planetária sob a forma de mapas representativos das regiões da esfera terrestre reconhecida por homens como o (imolado) Giordano Bruno, Nicolau Copérnico e Galileu Galilei à revelia da facção geocêntrica garantida pelo alto medievo. A fogueira tinha sua função executória para manter a sobrevivência da casta clerical através da servidão feudal. Após a morte do feudalismo renasceria uma nova fé: a racionalidade.

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E três séculos depois nasceria um novo tempo de Revoluções liberais e sociais;   produzidas e reproduzidas nas teias da modernidade que experimentava a razão como diretriz do futuro humano onde a filosofia transmutada em ciência  desagua na pós-modernidade e faz explodir a bomba atômica. O Império japonês estremece vendo o derretimento de Hiroshima e Nagasaki...na Segunda Grande Guerra.

Sob a batuta do tio Sam e seu big stick; o porrete e a fala mansa conquistava e ainda conquista mordendo e assoprando. Dividir a antiga pangeia sempre foi a missão do maquiavélico capitalismo e seus descendentes férteis: o mercantilismo, o liberalismo, o imperialismo e o neoliberalismo. 

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De colonização em colonização caminha o usurpador Homo erectus em sua versão sabida. Criando novas palavras para justificar seu instinto de marcar (seu melhor) e maior território: anexando áreas e subjugando culturas sob ditaduras ou democracias indiretas que relegam seu povo à condição de público. Texas, México, Crimeia, Ucrânia, Alasca, Acre, Alsácia, Lorena e outras regiões flutuam ora anexadas, negociadas e/ou independentes entre as flores e os espinhos das guerras em meio às trincheiras da paz armada que vitupera e estupra a liberdade no/do entreguerras mundiais.

E no alvorecer do século XX, na Era do Capital irá florescer um dos maiores conflitos de todos os tempos: A primeira Guerra Mundial, que fez morrer 8 milhões de vidas: sendo a Alemanha, França os atores principais. Será que isso fez parte do “drama do progresso”?

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O progresso industrial e econômico de um capitalismo cheio de egoísmo e extremismo; que mata e rouba dos fracos e oprimidos valentes e justos; como foi o jornalista galês assassinado em 1935, por contar fatos e não fakes: Gareth Richard Vaughan Jones.

#FORADESIGUALDADE 

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#COMPARTILHANDO247 

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