Guerra dos números
"O que eu esperava que ia ocorrer no final da semana passada, começou agora, logo na última semana de campanha: a guerra dos números dos institutos de pesquisa financiados pelas grandes empresas golpistas: Globo, Estadão e Folha de São Paulo. Juntou-se a essa guerra, a publicação da delação de Palocci, divulgada como verdadeira, sendo que a mesma já foi descartada pelo próprio Ministério Público por falta de sustentação probatória", diz o colunista Carlos d'Incao; "amanhã até sexta-feira insistirão em um suposto processo de formação de uma irresistível onda antipetista para levar a militância ao desânimo. Ato contínuo, vão querer induzir o eleitor de que o único candidato capaz de salvar o Brasil de Bolsonaro é Ciro Gomes"
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O que eu esperava que ia ocorrer no final da semana passada, começou agora, logo na última semana de campanha: a guerra dos números dos institutos de pesquisa financiados pelas grandes empresas golpistas: Globo, Estadão e Folha de São Paulo.
Juntou-se a essa guerra, a publicação da delação de Palocci, divulgada como verdadeira, sendo que a mesma já foi descartada pelo próprio Ministério Público por falta de sustentação probatória.
Amanhã até sexta-feira insistirão em um suposto processo de formação de uma irresistível onda antipetista para levar a militância ao desânimo. Ato contínuo, vão querer induzir o eleitor de que o único candidato capaz de salvar o Brasil de Bolsonaro é Ciro Gomes.
A realidade é o avesso disso. Essas pesquisas registradas, mas não auditadas, não expressam a realidade das ruas, desprezam as milhões de mulheres que saíram em rejeição à candidatura de Bolsonaro e o desgaste natural do mesmo pelos seus comparsas: Mourão (o anti-13°) e o Paulo Guedes (o banqueiro do aumento tributário para os pobres).
Outros institutos, como o CNT, apontavam empate técnico entre Bolsonaro e Haddad a menos de 24 horas atrás. Pesquisa com 2% de margem de erro...
Mas os principais institutos ainda são a Datafolha e o Ibope. Ambos cometeram erros grosseiros, para muito além das margens de erro, na véspera das eleições ao longo do país nos últimos 20 anos. Sempre com a derrota de seus candidatos preferidos.
Lula tinha 40% das intenções de votos e agora querem convencer que Haddad herdou apenas 50% dos mesmos e, por outro lado, teria herdado uma rejeição ainda maior que a de Lula... estranho, muito estranho.
Nada é descartável no país do golpe. Lembremos que não há limites para a anormalidade. Podemos estar diante de uma nova forma de golpe, com o nosso frágil sistema eleitoral sendo esgarçado em seus elementos sabidamente fraudáveis.
O que sabemos com certeza é que hoje podemos ver tudo o que queriam todos esses setores golpistas, da Globo ao Moro, da BOVESPA ao STF, sempre quiseram uma única coisa: Bolsonaro presidente.
Ele é o ideal para a conjuntura entreguista: uma besta que será fantoche do grande capital, que delapidará a soberania nacional e que colocará em pé um novo período ditatorial no Brasil.
Os generais já se enfileiram para tomar elevados cargos no futuro governo Bolsonaro. A tropa está determinada a fazê-lo vencer e até o presidente Dias Toffoli já colocou como seu assessor um general.
Para quem não nasceu ontem, isso já é suficiente. Da Guerra dos números, vamos para a Guerra eleitoral, para enfim encararmos a Guerra Civil. E sem armas, isso só pode significar o exílio.
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