GSI alertou sobre invasão, mas não protegeu o Palácio
"É necessário e urgente apurar porque o GSI-Gabinete de Segurança Institucional não cumpriu algumas das atribuições que lhe cabem", escreve
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Por Alex Solnik, para o 247
Em meio a um sem número de apurações, urgentes e necessárias, é também necessário e urgente apurar porque o GSI-Gabinete de Segurança Institucional não cumpriu algumas das atribuições que lhe cabem de acordo com a Medida Provisória no.1.154, de 1/1/2023, o que permitiu a invasão e depredação do Palácio do Planalto, episódio inédito na história da República brasileira.
Compete ao GSI, diz a MP, assinada pelo presidente Lula, “zelar, assegurado o exercício do poder de polícia pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente da República e do Vice-Presidente da República”; “acompanhar assuntos pertinentes ao terrorismo e às ações destinadas à sua prevenção e à sua neutralização e intercambiar subsídios para a avaliação de risco de ameaça terrorista”; “acompanhar assuntos pertinentes às infraestruturas críticas, com prioridade aos que se referem à avaliação de riscos” e mais: “os locais e as adjacências onde o Presidente da República e o Vice-Presidente da República trabalhem, residam, estejam ou haja a iminência de virem a estar são considerados áreas de segurança das referidas autoridades, e cabe ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, para os fins do disposto neste artigo, adotar as medidas necessárias para sua proteção e coordenar a participação de outros órgãos de segurança”.
Apesar de o GSI ter alertado o governo do GDF, dois dias antes, sobre a possível gravidade dos ataques, não usou seu poder de polícia para impedir, ao menos, a depredação do maior símbolo da democracia, a sede da Presidência da República.
Se sabia que o palácio poderia ser invadido, por que não o protegeu?
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