Grito contra a neo-escravidão neoliberal

É claro que a Globo não ia mesmo dar aquele espaço para a Tuiuti. A escravidão, expressa no negociado sobre o legislado, o trabalho intermitente, a degradação está de volta. Os antigos escravos estão na ordem do dia vestidos de nova legislação trabalhista, destituído dos seus direitos perante os novos senhores da escravidão

É claro que a Globo não ia mesmo dar aquele espaço para a Tuiuti. A escravidão, expressa no negociado sobre o legislado, o trabalho intermitente, a degradação está de volta. Os antigos escravos estão na ordem do dia vestidos de nova legislação trabalhista, destituído dos seus direitos perante os novos senhores da escravidão
É claro que a Globo não ia mesmo dar aquele espaço para a Tuiuti. A escravidão, expressa no negociado sobre o legislado, o trabalho intermitente, a degradação está de volta. Os antigos escravos estão na ordem do dia vestidos de nova legislação trabalhista, destituído dos seus direitos perante os novos senhores da escravidão (Foto: César Fonseca)


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É claro que a Globo não ia mesmo dar aquele espaço para a Tuiuti. Afinal, o tema do samba enredo é uma crítica à própria Globo, a sucursal de Tio Sam, que apoia o golpe que traz de volta ao Brasil o tempo da escravidão neoliberal do século 21 tocada pelo mercado financeiro especulador.  O fim da lei do trabalho, a CLT, de Getúlio Vargas, tem o apoio total da Globo.

A escravidão, expressa no negociado sobre o legislado, o trabalho intermitente, a degradação está de volta. Os antigos escravos estão na ordem do dia vestidos de nova legislação trabalhista, destituído dos seus direitos perante os novos senhores da escravidão. A lei foi deixada de lado. Está exposta ao negociado. É a faca contra o pescoço.

O fim do imposto sindical, que nunca foi engolido pelos patrões, desarticula, completamente, os sindicatos. Os donos do capital utilizaram, sempre, o argumento de que se tratava, com o imposto sindical, de criar pelegos em penca, para ocupar postos do governo em troca de comportamentos submissos ao poder. O que acontece, agora, com o fim da lei do trabalho?

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A expulsão, mesma, dos pelegos, sim, para ser substituídos, agora, por outros pelegos, aqueles que estão, no Congresso, a serviço do mercado financeiro. Ali, comprados a peso de ouro, destroem a CLT, a Previdência Social, a leis nacionalistas, para entregar aos novos senhores de olhos azuis, das praças financeiras internacionais, o patrimônio dos brasileiros, como o petróleo, a preço de banana, nos pregões das bolsas especulativas.

E os comentaristas da Globo, senhora dos escravos?

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Não tiveram a coragem, ou melhor, não tiveram a autorização de seus patrões, para fazer o correto: relacionar o samba enredo da Tuiuti ao desmonte neoliberal dos golpistas. Nâo é isso que fazem os comentaristas de política, ligando o fato à realidade em sua complexa contradição? A realidade tocava na avenida e no camarote da Globo estavam os dissimuladores da notícia, deslingando-a do fato. Como contrariar quem deu o golpe e se tornou poder capaz de barrar governo eleito com 54 milhões de votos?

Nova pelegagem

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Essa critica da Tuiuti à volta da escravidão no Brasil é a mais atual face do neocolonialimo econômico e  midiático global sob o qual o Brasil está submetido nesse momento histórico.

A Globo é parte do golpe. Não tem portanto interesse em mostrar o seu próprio pecado.

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No entanto, a consciência nacional expressa na Tuiwti é, ao mesmo tempo, a maior condenação à Globo, novo capital do mato dos neocolonizadores neoescravagistas.

O destino da Globo, agora, é de polarizar com os interesses nacionais, porque ela é genuinamente defensora do interesse internacional. A fantasia está rasgada em cima do palco ilumidado. O mercado financeiro é o novo poder do qual a Globo se tornou porta voz.  Ele não admite a existência do jornalismo verdadeiro, a dualidade concreta dinâmica interativa dialética da realidade.

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Tuiuiti é grito contra esse neocolonialismo escravocrata especulativo.

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