Grande imprensa é cúmplice das más notícias na política
O jornal Folha de S.Paulo dá duas páginas de sua edição desse domingo,17.01.2016, ao deputado Eduardo Cunha. Um farto material favorável ao deputado. Tão favorável que mais parece um direito de resposta ou uma matéria paga. Paga a que preço? Há que se perguntar
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O jornal Folha de S.Paulo dá duas páginas de sua edição desse domingo,17.01.2016, ao deputado Eduardo Cunha.
Um farto material favorável ao deputado. Tão favorável que mais parece um direito de resposta ou uma matéria paga.
Paga a que preço? Há que se perguntar.
Ao preço do cinismo? Do escárnio? Ou ao preço dos milhões de dólares que esse "ilustre" deputado possui no exterior, fruto de roubos na Petrobras e outras empresas estatais, segundo acusação da PGR - não minha ou sua, caro leitor.
Tal postura desse jornal pode até nos dar a impressão [uma certeza para alguns] de que a imprensa de negócios, negociantes e negociatas do Brasil está comprometida com a corrupção e com as criminosas oligarquias nesse país, ao franquear tamanho (e injustificável) espaço aos maus políticos, em detrimento dos bons.
Por que a Folha, a grande mídia em geral, não dá tão generoso espaço aos bons e promissores políticos, que poderiam transformar o nosso sistema político para melhor?
Afinal, a 'Folha', assim como 'O Globo', a 'Veja' e o 'Estadão' podem/devem ser considerados CÚMPLICES do senhor Eduardo Cunha?
Cúmplices do atraso? Cúmplices da corrupção?
Assim como foram cúmplice de Sarney, do falecido ACM, dos militares na ditadura, e de tantos outros oligarcas que ferraram com a marca do atraso, do coronelismo, a política neste país.
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