Graça e desgraça nacional

Deputado Daniel Silveira
Deputado Daniel Silveira (Foto: Agência Câmara)


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Os conhecimentos prévios são inevitáveis durante o permanente processo educacional, eles fazem parte da prontidão de cada ser.  E precisam ser (sempre) levados em consideração.

A avaliação de um alunado passa pelo crivo oriundo da lavra dos antecedentes prévios de saber, que cada “ser em alumiação”, ou seja, cada aluno carrega em sua bagagem acadêmica. Seria absurdo excluir o pretérito cultural e social de cada humano. 

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Extraio de minha vivência professoral de anos na malha estadual no Rio de Janeiro diversas experiências plurais com discentes portadores de comportamentos variados. E sempre a tônica da equidade, e alteridade fora minha companheira ao atuar no palco ( por vezes) intrincado do complexo projeto/ processo de gerar educação, e nunca como reprodutora, mas sempre com o senso crítico e a liberdade de ação recheada do encantamento da reflexão, e do respeito à ética na diversidade. A educação bancária não cabe na mala do humanismo, ela é um ato de exclusão. A educação existe para transformar a sociedade ao seu bel prazer e aos seus interesses rapaces. A Educação vem sendo uma desgraça para a maioria da pobre população.

Encontro na práxis do psicodrama moreniano uma ferramenta genial para combater o fenômeno biopsicossocial da colonialidade crônica. Junto à diversidade humana, ele une o teatro a psicologia, e faz brotar a unicidade. A técnica é aplicada ao grupo, e ao mesmo trabalha o indivíduo. Inclusive sob a forma de “Ideia legislativa” enviei a Casa parlamentar Senado federal uma proposta para incluir o PSICODRAMA como disciplina da grade curricular do Ensino Médio. Como atriz e produtora teatral com DRT 046699-Rj já realizei inúmeros projetos transversais lúdicos, utilizando a dramaturgia como ponto alto, com alunos da Educação básica ao longo de duas décadas, e vi os resultados brotarem, muitos deles transformando a apatia colonial brasileira da grande maioria, em valorização da autoestima há muito perdida. Isso foi uma intervenção e tanto. 

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A graça concedida ao rasgador de placas de ruas e de biografias; como a de Marielle Franco  foi uma ação interveniente a lá poder moderador.

E a nós jornalistas? O que restou? Comentar ou denunciar? Como bons críticos midiáticos...

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