Governo Temer: a “linha dura” contra movimentos sociais, a simbologia da equipe e o pouco tempo

O novo modelo Temer não atraiu ainda a empatia esperada, exceto dos fanáticos anti-PT, e já demonstra para a parte não sectária da sociedade que a escolha não atende à expectativa de solução à economia e fim da corrupção no País. Muito pelo contrário



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Em uma semana apenas deu para sintetizar e conceber o novo estilo de Governo Federal a partir da ascensão do vice-presidente Michel Temer levando a sociedade brasileira a conviver com um modelo completamente dedicado a apagar o Saldo dos Governos Lula/Dilma estabelecendo uma gestão anti- inclusivista, portanto, jogando duro contra os Movimentos Sociais ampliando a reação de setores organizados Brasil afora.

Mas, um ponto que chama muito a atenção nesse saldo de primeiros momentos de Governo interino, é a escolha de Ministros egressos da confraria de partidos, muitos deles denunciados, sem a dimensão e/ou status como presumia, mas de postura excludente quando não insere no processo representação das mulheres nem das minorias.

Basta levar em conta a declaração do Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, acusando e criminalizando os movimentos sociais – vide MST, para levar a sociedade a intuir que o futuro aguarda fortes enfrentamentos com a adoção da repressão policial como há tempo não se via no País.

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E isto constrói contra-reação.

CONTRA O TEMPO

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Temer se esforça maximamente para dar respostas na Economia levando em conta essa tática de resultados como suporte de garantia extensiva do mandato buscando fazê-lo vencedor na próxima fase de votação no Senado pelo afastamento definitivo da presidenta Dilma Rousseff.

Mas, o presidente interino sabe que não está fácil de conseguir os 54 votos indispensáveis porque as reações no campo dos partidos aliados são de instabilidade e com perspectiva de perda de votos no Senado.

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A composição priorizando a Câmara em detrimento do Senado tem gerado posições contrárias, a partir de votos que optaram pela admissibilidade do processo mas que admitem não manter mesma posição na próxima etapa, vide o senador Edison Lobão.

A FALÁCIA DA CORRUPÇÃO

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Durante os dois últimos anos, o Brasil acordou, almoçou e foi dormir com noticiário de escândalos e mais escândalos de corrupção envolvendo partidos e lideranças. O alvo sempre foi o PT.

Este "mar de lama" acabou, ou seja, a Era Temer já conseguiu impor ao conjunto dos atores institucionais - CGU, PF, Justiça Federal e MPF, que essa fase passou, ou seja, nada mais será posto ao conhecimento publico com punição de seus envolvidos.

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Eduardo Cunha é um dos exemplos clássicos, mesmo afastado das funções mas comandando tudo nos bastidores com a conivência do Supremo Tribunal Federal.

Este é o modelo de País, como se vê, de salvação difícil de se efetivar.

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SINTESE

O novo modelo Temer não atraiu ainda a empatia esperada, exceto dos fanáticos anti-PT, e já demonstra para a parte não sectária da sociedade que a escolha não atende à expectativa de solução à economia e fim da corrupção no País.

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Muito pelo contrário.

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