Governo nunca se comprometeu de fato com reforma previdenciária

"Temer é um bom fingidor. Agora finge estar jogando a toalha na questão da reforma previdenciária, declarando que 'sozinho' não terá condições de aprová-la. Ou seja, a culpa é dos outros, é de seus aliados", avalia a colunista do 247 Tereza Cruvinel sobre o fim de Michel Temer; "Se Temer e o PMDB tivessem compromisso efetivo com a reforma, teriam feito dela o primeiro ponto da agenda conservadora que colocaram em marcha depois do golpe. Mas não: começaram pela PEC do gasto público, passaram à abertura do pré-sal e depois à reforma trabalhista, deixando a reforma previdenciária sempre para depois", diz Tereza;"Para o mercado e os defensores da reforma, entretanto, Inês é morta. Acreditaram porque quiseram na promessa do PMDB, que nunca fez da reforma previdenciária uma bandeira sua"

"Temer é um bom fingidor. Agora finge estar jogando a toalha na questão da reforma previdenciária, declarando que 'sozinho' não terá condições de aprová-la. Ou seja, a culpa é dos outros, é de seus aliados", avalia a colunista do 247 Tereza Cruvinel sobre o fim de Michel Temer; "Se Temer e o PMDB tivessem compromisso efetivo com a reforma, teriam feito dela o primeiro ponto da agenda conservadora que colocaram em marcha depois do golpe. Mas não: começaram pela PEC do gasto público, passaram à abertura do pré-sal e depois à reforma trabalhista, deixando a reforma previdenciária sempre para depois", diz Tereza;"Para o mercado e os defensores da reforma, entretanto, Inês é morta. Acreditaram porque quiseram na promessa do PMDB, que nunca fez da reforma previdenciária uma bandeira sua"
"Temer é um bom fingidor. Agora finge estar jogando a toalha na questão da reforma previdenciária, declarando que 'sozinho' não terá condições de aprová-la. Ou seja, a culpa é dos outros, é de seus aliados", avalia a colunista do 247 Tereza Cruvinel sobre o fim de Michel Temer; "Se Temer e o PMDB tivessem compromisso efetivo com a reforma, teriam feito dela o primeiro ponto da agenda conservadora que colocaram em marcha depois do golpe. Mas não: começaram pela PEC do gasto público, passaram à abertura do pré-sal e depois à reforma trabalhista, deixando a reforma previdenciária sempre para depois", diz Tereza;"Para o mercado e os defensores da reforma, entretanto, Inês é morta. Acreditaram porque quiseram na promessa do PMDB, que nunca fez da reforma previdenciária uma bandeira sua" (Foto: Tereza Cruvinel)


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                Temer é um bom fingidor. Agora finge estar jogando a toalha na questão da reforma previdenciária, declarando que “sozinho” não terá condições de aprová-la.  Ou seja, a culpa é dos outros, é de seus aliados.  Ensaiou a capitulação ontem em fala aos líderes e foi mais explícito nesta terça-feira, em declaração ao blog de Valdo Cruz. Ele queria capitular, tanto que ligou para o jornalista. Se Temer e o PMDB tivessem compromisso efetivo com a reforma, teriam feito dela o primeiro ponto da agenda conservadora que colocaram em marcha depois do golpe. Mas não: começaram pela PEC do gasto público,  passaram à abertura do pré-sal e depois à reforma trabalhista, deixando a reforma previdenciária sempre para depois. 

                Quando o PMDB apresentou o projeto “Ponte para o Futuro”, que acabou se transformando na pinguela para o passado,  estava em busca de apoio do mercado, do empresariado e das forças conservadoras para a derrubada de Dilma. A reforma previdenciária estava lá, como cereja do bolo, mas era enfeite.  Depois vieram as denúncias contra Temer, a agenda legislativa empacou mas o governo continuou prometendo retomar a tramitação da proposta. Agora, com as denúncias já enterradas e a coalizão do golpe fazendo água, não lhe restou outra saída senão jogar a tolha.  As declarações de Temer produziram um tombo de quase 3% na Ibovespa.  Para o mercado e os defensores da reforma, entretanto, Inês é morta. Acreditaram porque quiseram na promessa do PMDB, que nunca fez da reforma previdenciária uma bandeira sua.

                Quem vai tentar salvar pelo menos uma versão mitigada da reforma é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do DEM.  Se conseguir,  ponto para ele. Mas em se tratando de emenda constitucional, isso dependerá também do Senado, onde as chances de aprovação  são bem escassas.

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