Governo dos ricos e de servidores artífices do golpe sacrificam o trabalhador com reforma draconiana e de exclusão social

“Tome a canga, trabalhador e servidor, porque o chicote eu já tenho!” — assim procede o Governo Militar e Ultraliberal de Jair Bolsonaro



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“Tome a canga, trabalhador e servidor, porque o chicote eu já tenho!” — assim procede o Governo Militar e Ultraliberal de Jair Bolsonaro.

A reforma administrativa é para preservar os interesses da alta burocracia, que  vive em um mundo paralelo, em redoma protegida do capitalismo selvagem brasileiro, que aflige e humilha a grande maioria dos servidores públicos das três esferas de governo. Os servidores burgueses de alto escalão odeiam o comunismo, as classes populares e tudo aquilo que não cabe em seu mundo estável, sem, no entanto, largar, em hipótese alguma, as tetas do Estado, que garante seu alto padrão de vida, com salários generosos, inúmeros benefícios e estabilidade no emprego. Depois tem gente que diz não saber por que o País é injusto e desigual.

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A reforma administrativa, juntamente com a trabalhista e a previdenciária, é roubo e a maior transferência de riqueza e renda acontecida em todos os tempos no Brasil. Trata-se de roubo legalizado e legitimado por uma sociedade ignorante e corrupta, legisladores perversos, empresários ladrões e alienados, procuradores irresponsáveis e intervencionistas, juízes partidários e ideológicos, militares entreguistas e alienados, e políticos ignorantes e dinheiristas, que estão no poder e formam o conjunto de uma Nação que abdica de seus direitos e desvaloriza a cidadania.   

O desgoverno ultraliberal, militarista e de essência fascista de Jair Bolsonaro continua a dar uma no cravo, outra na ferradura. E mostra para o que veio, após bater recordes históricos quanto à queda do PIB do Brasil, incríveis 9,7%, e de investimentos, e mesmo assim não tomou vergonha na cara, porque vergonha na cara esse governo fascista e militarista nunca teve, não tem e jamais terá.

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E explico: o cravo é o dinheiro do povo, que paga altos impostos até nos alimentos, que põe na mesa. Já a ferradura é o recorde de desemprego, a precarização e uberização do trabalho, além da retirada da estabilidade dos servidores públicos, aqueles que formam a base do serviço estatal e que colocam a mão na massa, ou seja, atendem realmente a população, no dia a dia, em setores como saúde, educação, administrativo de todos os órgãos e instituições, dentre outros cargos e profissões.

O presidente dos minions, emblematicamente, é o fanfarrão e demagogo da extrema direita com viés popularesco, pois se trata daquele sujeito que come um sanduba em um boteco ou almoça num bandejão, mas, na realidade, é o presidente que sempre gostou de luxo e se preocupou em enriquecer, desde quando aluno da Aman, bem como se trata do mandatário recordista em gastos por meio de cartão corporativo, além de sempre disposto em atender, sistematicamente, às demandas da casa grande, assim como é também chefe de Executivo, que não apresentou um único programa de sua plataforma eleitoral para o povo brasileiro melhorar sua qualidade de vida.

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Bolsonaro não vacila quanto à sua perversidade e brutalidade, e tira, retira e subtrai tudo aquilo que possa favorecer a extinção de direitos e reduzir a renda de quem realmente trabalha e vive, infelizmente, neste País bárbaro e atrasado, que desonra, prejudica, envergonha e humilha os trabalhadores, aposentados, donas de casa, estudantes e a massa da sociedade, que tem de arcar com sacrifícios inomináveis e injustos para que as castas empresariais e dos servidores de poder e mando, que defendem historicamente os interesses do establishment, sejam privilegiados com distinção por serem considerados funcionários de “carreiras típicas de estado”, que funciona como um selo nobiliárquico.

A resumir: eles são “superiores”, como semideuses o fossem, e, com efeito, tem direitos e privilégios, mordomias e benefícios, status e altos salários, além de terem segurança para não serem demitidos ou exonerados, porque parte de classes altamente corporativas e influentes, que até mesmo quando cometem crimes em série, a exemplo de Deltan Dallagnol, Aécio Neves, José Serra, Michel Temer e Sérgio Moro, dentre muitos e muitos outros espertalhões espalhados pelos Três Poderes e inúmeras corporações, tem a certeza que serão protegidos por suas respectivas galeras “típicas de estado”. É mole ou quer mais, cara pálida?

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Caras pálidas da classe média e média alta tradicionais, despolitizados, ignorantes da história do Brasil, da macropolítica e participantes de micaretas verdes e amarelas, como se fossem protestos. Ainda cito os empregados de baixa e média rendas, a ocupar cargos comuns dos setores públicos e privados, que agora estão a colher os frutos de seus votos de ódios, porque plenos de infâmia e preconceitos de classe e origem, além de racial. Neste momento, e todo o tempo em que está no poder, Bolsonaro dá como retorno, aos votos a ele confiados por esses tolos, o desprezo que agora te trai e te marca, a ferro e fogo, porque a te considerar e tratar como gado.

O governo de extrema direita de Bolsonaro, pró-rico, capacho e lacaio dos Estados Unidos, cuja preocupação é apenas efetivar propostas draconianas de concentração brutal de riqueza e renda, quando propõe, perversamente, a diminuição do salário mínimo para o ano de 2021, ao tempo que, paradoxalmente, demonstra ter preocupação em “fortalecer” o programa Bolsa Família com o nome de Renda Brasil, a tentar enganar o povo como se fosse o governo fascista de Bolsonaro, miseravelmente entreguista, o autor do programa do PT, que foi premiado na ONU e no exterior, sendo que inúmeros países, alguns desenvolvidos, adotaram o programa tão importante, que funcionava como um cinturão de proteção social.

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O programa do PT, conhecido mundialmente, pois garante segurança alimentar às famílias de baixa renda e movimenta o dinheiro, em um círculo virtuoso, que cria empregos e, consequentemente, faz com que se diminua a migração interna e, evidentemente, o sofrimento de milhares de famílias que se separam de seus parentes ou entes queridos, além de evitar o inchaço das metrópoles do sul e sudeste.

O poder republicano nas mãos do despreparado e inconsequente Jair Bolsonaro, que sempre desprezou o republicanismo, junto com seus filhos ferozes e alienados quanto à soberania do Brasil e aos interesses do povo brasileiro. Bolsonaro avisou logo na primeira reunião com os asseclas da hegemonia branca do presidente dos EUA, Donald Trump, que os brasileiros não esperassem nada do governo dele, que mexeria em muitas coisas e retiraria do povo o que ele considera benefícios e privilégios, sendo que continua a cumprir sua diabólica promessa, além de se programar para entregar à gringada malandra e esperta as empresas públicas mais importantes e rentáveis do País. Se as estatais são tão ruins, por que tantos países desenvolvidos querem comprá-las? As alegações dos entreguistas neoliberais irresponsáveis do governo de extrema direita não fecham com a lógica, evidentemente.

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O presidente dos muito ricos e dos generais elitistas, indelevelmente direitistas e socialmente alienados, pois a vida inteira a viverem na caserna e dentro de suas vilas, prédios, clubes, festas, unidades hospitalares e escolas militares, com estabilidade no emprego, tenta, sistematicamente, rasgar leis, códigos, estatutos, regulamentos e regras, de forma que fique com o caminho livre para, inclusive, combater os direitos das minorias e dos trabalhadores de terem acesso à plena cidadania, à terra e escolas fundamentais e superiores, empregos de qualidade, além de facilidade para serem incluídos no mercado de consumo.

Bolsonaro está a lutar para desconstruir tudo o que foi feito e realizado no Brasil, a ter o Estado de Direito, desde a promulgação da Carta Magna, sistematicamente e perversamente desrespeitado, morbidamente desconstruído, de maneira constante e consistente, pois a direita que derrubou covardemente a presidente Dilma Rousseff e prendeu injustamente o ex-presidente Lula, sabedora que a casa grande branca e milionária, assim como o establishiment norte-americano, que sempre age como ave de rapina, jamais aceitaram os avanços e os direitos constantes na Constituição de 1988.

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Direitos que protegem o povo brasileiro e lhes garante cidadania sob os ditames da lei, que os poderosos sempre odiaram. Os herdeiros da escravidão deste País injusto e violento em hipótese alguma concordaram com os preceitos constitucionais, que foram elaborados e organizados sob a liderança democrática e firme do deputado Ulysses Guimarães, morto em um acidente de helicóptero, que sobrevoava o mar, cujo corpo jamais foi encontrado.

A ordem é passar o rodo, como deixa claro o pitbull mal educado e agressivo do mercado de capitais, que chamam de Paulo Guedes, banqueiro e homem da iniciativa privada, incompetente, mas espertalhão, que está propositalmente a desmantelar os estado nacional e a dar fim aos programas de inclusão social, criados pelos governos trabalhistas do PT. Um tubarão que leiloa o País, a deixar o Brasil oco, tal qual a um corpo frágil e sem conteúdo e, por conseguinte, dominado pelos estrangeiros, já que o empresariado e os servidores de poder e mando, os quais Bolsonaro representa e tem por eles grande admiração, estão à frente desse descalabro traiçoeiro e procedimento criminoso contra os interesses do Brasil.

Contudo, mais uma vez a ditadura Bolsonaro, que tem incomensurável desprezo pelos pobres em seus diversos segmentos, assim como vê e percebe o trabalhador como inimigo a ser derrotado, mais uma vez jogou nas costas dos trabalhadores, desta vez os do serviço púbico, a responsabilidade de pagar a conta no lugar dos empresários milionários e bilionários, que controlam todos os setores e segmentos da economia, bem como os servidores públicos nobiliárquicos e de poder e mando, “típicos de carreira de estado”, estão a usufruir de mordomias, benefícios e altos salários.

Eles são privilegiados por um sistema anacronicamente corrupto e injusto, que permite que a casa grande brasileira, que abriga como inquilinos essas pessoas poderosas do mundo estatal, que permanecerão, no decorrer dos tempos, a viver como verdadeiros nababos e paxás, sultões e xeiques pagos a peso de ouro com o dinheiro do contribuinte. Enquanto isso, a grande maioria dos servidores que realmente atende o público e trabalha para a população brasileira, que foi duramente prejudicada nas “reformas” trabalhista e previdenciária, irá ser alvo de outra covardia e malevolência, agora por meio da reforma administrativa. Trata-se do Governo dos ricos para os ricos e dos servidores artífices do golpe, que sacrificam o trabalhador com uma reforma excludente.

A “reforma” a ser também capitaneada pelo estúpido e inconsequente Paulo Guedes, um indivíduo apoiador de golpes de estado, que teve ligações com os chicago boys do ditador sanguinário, o general Augusto Pinochet, que expôs o Chile e seu povo à predação do neoliberalismo, só que nos papéis de cobaias, nos idos da década de 1970, sendo que logo depois, na década de 1980, os verdadeiros donos do dinheiro no mundo, por intermédio dos mestres cucas da “culinária” neoliberal a serviço de Margaret Thatcher e Ronald Reagan.

Portanto, foram efetivadas em âmbito planetário receitas econômicas e financeiras trágicas, pois concentradoras de riquezas, que levaram países e sociedades, enfim, a humanidade às guerras, revoltas, protestos, greves intermitentes, violências urbanas e rurais, além de principalmente à miséria da forma mais desumana possível, sendo que os países ricos, para implementar a roubalheira geral e ilimitada, usaram como pontas de lanças do modelo neoliberal de pirataria e espoliação o FMI e o Bird.

Duas instituições alienígenas que montavam  os cadafalsos para que os países pobres e emergentes fossem enforcados, a empobrecer seus povos oprimidos pela vida dura e reprimidos pelos órgãos de segurança pública, a ter como seus capitães do mato as burguesias locais e aliadas históricas do establishment internacional, a contar com a cumplicidade e o apoio da classe média — a pequena burguesia —, que vive na condição do burro de carroça que corre atrás da cenoura à sua frente e pendurada numa vara, que, no entanto, jamais a comerá. A classe média que sonha com o paraíso que geograficamente não existe.

Nunca os países ricos deitaram e rolaram por tanto tempo, a sugar as riquezas dos mais pobres impiedosamente, de forma desmesurada e violenta, até que as esquerdas na América Latina começaram a conquistar o poder e implementaram políticas públicas progressistas e desenvolvimentistas, em busca de resolver estruturalmente as mazelas seculares dessas nações.

As burguesias jamais aceitaram as derrotas eleitorais e, consequentemente, conspiraram e efetivaram golpes de estado, a exemplo da deposição absurda de Dilma Rousseff, como também ocorreu em inúmeros países, bem como apoiaram direitistas com muito dinheiro, além de prenderem lideranças importantes em termos mundiais, a ser o trabalhista Lula o maior exemplo, pois sequestrado pelo Estado burguês e encarcerado, inacreditavelmente, por 580 dias para não concorrer à Presidência, com os Estados Unidos a terem um papel preponderante nessa conspiração.

O golpe sem fim e que tem por finalidade concentrar renda e riqueza, retirar direitos e mandar para fora os lucros estratosféricos das multinacionais, além de entregar o gigante mercado interno brasileiro às empresas estrangeiras, que não confiam mais em um desgoverno protofascista e sabotador do combate à pandemia do coronavírus, cujo PIB teve queda de 9,7%, um recorde mundial, além de ser lamentável e criminosa incompetência em uma inaptidão por parte dos brucutus Paulo Guedes, Jair Bolsonaro e Cia. sem precedentes. Ponto.

Fecha o pano e abra o pano. Jair Bolsonaro e Paulo Guedes querem e lutam para que esse passado tenebroso de espoliação e exploração dos povos volte a continuar, mas não aceitam oposição. Contudo, os servidores burgueses e ricos, com status e prestígio, além de direitos de todas as montas e tamanhos, sem esquecer a estabilidade no emprego, não perderão um centavo.

Pelo contrário, manterão suas posições e endereços no paraíso e continuarão a tripudiar do País, a afirmar que são patriotas, que fazem micaretas vestidos de papagaios, cantarão hinos cívicos que detestam e se cobrirão com o pavilhão nacional, a bater continências e a colocarem as mãos no peito de olhos fechados, enquanto a reforma administrativa ferra de morte os milhões de servidores públicos, que realmente trabalham duramente e atendem em todo o País a população brasileira de 215 milhões de habitantes.

Adivinhe quem são os semideuses que escaparão de quaisquer sacrifícios, porque cantaram muito o hino e se cobriram com a bandeira do Brasil em micaretas à beira mar e em bairros ricos? Você já sabe, ora bolas, cara pálida: os generais, os procuradores, os promotores, os delegados, os políticos parlamentares, os juízes, os fiscais e auditores de Receita e os servidores do TCU. Eles são os humanos “típicos de carreira de estado”. Os que apoiaram em peso o golpe e levaram o Bozo fascista ao poder. Quem vai pagar a conta é pobre, o que não tem. E assim chego ao fim da história. Por enquanto... É isso aí.

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