Governar com minoria é possível; Ricardo Coutinho é governador a provar dessa opção

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Governar com Minoria é possível; Ricardo
Coutinho é Governador a provar dessa condição

Entre as projeções possíveis com o barramento do Impeachment, cada vez mais se consolidando em face dos novos entendimentos do Governo Dilma com o Congresso Nacional, uma delas diz respeito ao tamanho da Base governista na Câmara Federal e Senado diante do novo mosaico partidário de apoio depois que o PMDB Velho de Guerra resolveu se implodir ao adotar uma trama pelo vice-presidente Michel Temer sem base consistente ao famoso Golpe em fase de extinção.

Nesta fase em que Luiz Inácio Lula da Silva age sem status oficial de Ministro da Casa Civil, mas de fato como Grande Operador da superação da Crise pelo alto nivel de confiança adquirida dentro e fora da cena partidária ainda se faz pertinente expor que há casos de Governos de resultados mesmo convivendo com a Minoria.

RICARDO COUTINHO É REFERENCIA

Ao longo dos ultimos anos, o governador do Estado da Paraiba se credenciou como Lider politico em diversos momentos dificeis da cena nacional tomando atitude e representando o conjunto dos chefes de Executivo dos 9 estados do Nordeste, que o faz ser o sucessor de Eduardo Campos dentro do PSB, mesmo que o Nucleo Duro de Pernambuco não aceite.

Ricardo Coutinho governou os dois mandatos de Prefeito com Minoria na Câmara Municipal, da mesma forma que no primeiro quadriênio à frente do Governo da Paraiba conviveu com 22 dos 36 deputados fazendo Oposição durissima à sua gestão.

Nos três mandatos seguidos de composição do Legislativo contra ele, o governador soube dialogar com a sociedade, sobretudo no debate e necessidade de aprovação das matérias mais dificeis. Ele, simplesmente nessas horas ocupou todo o espaço possível para explicar à Sociedade porque estava sofrendo perseguição. Resultado: na maioria das matérias conseguiu emplacar todos os projetos-de-lei de que precisava.

DILMA PRECISA DE UMA BASE SÓLIDA

A esta altura do campeonato com os ventos na direção da "Biruta" do "aeroporto" Congresso Nacional voltando-se a favor do Governo Dilma, a nova recomposição da Base Aliada precisa mesmo de uma quantidade sólida – a partir de 200 parlamentares totalmente comprometidos com os projetos do Governo para deslanchar com negociações isoladas já seria um contingente de força, desde que motivados e prestigiados pela gestão federal.

Lula sabe bem e trabalha nessa direção porque não dá mesmo é para conviver com uma Base Falsa, fragilissima, como se deu até agora, portanto, a nova fase precisa de pactuação segura garantindo à presidenta a aprovação dos projetos fundamentais à retomada do desenvolvimento econômico e social.

PÓS – IMPEACHMENT

Os entendimentos com o Congresso Nacional não podem parar nesta concretização de êxito da implosão do Impeachment porque o trabalho de manutenção exigirá ampliar os dialogos com partidos de Oposição, a exemplo do PSB, visando trazê-lo novamente à Base e pactuar um projeto de transição até 2018.

Neste particular do PSB, por fim, registre-se o empenho do governador da Paraiba que tem sido corajoso ao se contrapor à direção nacional bandeada para compor-se com o PSDB sob protesto do Lider Socialista paraibano – também articulador para compor a base de Dilma.

Enfim, ao que parece, o Brasil começa a gerar uma outra expectativa de rumo e de trilhos seguros.

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