Golpistas no fundo do poço
Com a prisão a ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal, o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, presidente nacional do PSDB, é o símbolo máximo da hipocrisia e do mau-caratismo dessa turma que assaltou o poder para fazer negócios – incrivelmente, em nome do combate à corrupção
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Com a prisão a ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal, o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, presidente nacional do PSDB, é o símbolo máximo da hipocrisia e do mau-caratismo dessa turma que assaltou o poder para fazer negócios – incrivelmente, em nome do combate à corrupção.
Logo depois de ser derrotado por Dilma Rousseff, em 2014, Aécio, menino mimado que sempre foi, lançou-se – e, com ele, toda a direita – numa cruzada que jogou o País na maior e mais grave crise institucional, desde 1964. O golpe de 2016, essa vergonha que agora se desnuda, revela-se apenas como mais um movimento das elites brasileiras dispostas a espoliar e a vender a nação por 30 dinheiros, nem que para isso seja preciso destruir a economia e estender o abismo da desigualdade social.
A colocação de Michel Temer na Presidência da República, um golpista de quinta categoria revelado, agora, nada mais que um achacador de quadrilha, só foi possível porque se criou no Brasil, a partir da Operação Lava Jato, um cenário fantasioso no qual um juiz de primeira instância podia mandar e desmandar sem freios os escrúpulos. Graças, claro, à proteção da mídia – essa que é, só pode ser, a pior imprensa do mundo, servil, venal, capciosa e manipuladora.
O fato de ter sido justamente o jornal O Globo, ponta de lança do golpe, a publicar as notícias sobre a delação feita pelos donos do grupo JBS revela o quanto essa gente continua sincronizada. Esse vazamento é a garantia de que a informação continua sob controle, além de ter dado tempo para Aécio Neves e sua turma, aí incluída a irmã e operadora, Andréa Neves, se prepararem para os mandados de busca e apreensão feitos, hoje cedo, pela Polícia Federal.
Mesmo o mais idiota dos manifestantes de verde-e-amarelo que foram às ruas pedir o impeachment da presidenta Dilma é capaz de perceber, hoje, quais eram, enfim, os interesses por trás daquele movimento infame. Entende as razões, portanto, de o juiz Sérgio Moro gastar energia e dinheiro público nessa peça acusatória ridícula contra o ex-presidente Lula, no caso do tríplex, enquanto brindava e dava gargalhadas com Aécio Neves, esse bandido protegido pela mídia.
O Brasil agora sabe o quanto custa rifar a democracia em nome do ódio e do preconceito de classe. Nossa missão, portanto, é reerguer o País, passar por cima dessa escória e gritar, a todo pulmão, que queremos DIRETAS JÁ!
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