Golpe prejudica programa nuclear e a geopolítica do Brasil — É o Pré-Sal e o Brics, estúpido!
O Brasil é possuidor de tecnologia própria no que tange ao enriquecimento de urânio. Tudo isto está em jogo quando temos no País uma burguesia de caráter subserviente e traidora dos interesses do Brasil
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Se Dilma Rousseff cair de vez no Senado, michel temer — o usurpador do poder —, um dos homens mais abjetos que tive a infelicidade de observar, fará o possível e o impossível para desmontar a toque de caixa o Estado nacional e amarrar legislações que possam, senão inviabilizar, dificultar francamente a tentativa de Lula e do PT de conquistar o poder em 2018. Quem viver verá o quanto esses golpistas são cafajestes de grande monta e muita pompa, quando se trata de cometer crimes contra o Brasil e a cidadania de seu povo. Quem comete crime é criminoso. Quem dá golpe de estado e cassa 54,5 milhões de votos também é criminoso...
Esses sujeitos deletérios traíram e golpearam os brasileiros e deixarão o Brasil no oco, porque, evidentemente, essa gente perversa e subserviente à estrangeirada tratará de rapidamente vender o que resta do patrimônio nacional, bem como paralisar os projetos e programas estratégicos do Governo Federal para prejudicá-los, a exemplo do ProSub-EBN da Marinha, que está a construir submarinos nucleares, como também o projeto nuclear brasileiro, a começar por suas usinas, que estão com seus recursos diminuídos, porque a intenção desse governo golpista, interino, de caráter pária e predador é atrasar ao máximo os interesses nacionais deste País.
A medíocre, provinciana e colonizada "elite" brasileira, a começar pela academia da USP e pela imprensa de negócios privados, gosta mesmo é de tratar dos interesses norte-americanos, bem como citá-los e defendê-los com ênfase e admiração. Fora criada a ver filmes de Hollywood e a cantar loas e boas ao nacionalismo yankee. Aí, a burguesia amiga do Mickey e do Pateta acha massa, "beautiful" e "cool". Como essa gente gosta da bandeira dos EUA hasteada. Chegam a sentir um frisson na barriga de estilo "los macaquitos". Por sua vez, quando se trata do nacionalismo brasileiro, torcem o nariz e contorcem a cara inteira. Deve ser nojo ou dor de barriga.
Então é assim que agora a banda toca pela Terra Brasilis: o governo bastardo e pária do michel temer, o ilegítimo, está a prejudicar o conhecimento científico e tecnológico do Brasil no que concerne à área nuclear e ao sistema de vigilância. Não se trata de qualquer sistema de monitoramento e vigilância. Trata-se da Amazônia Azul, como é chamado o sistema de gerenciamento pelos militares e que tem o propósito de vigiar e digitalizar mais de 4.600 milhas de costa marítima por onde navegam navios militares e comerciais brasileiros e estrangeiros.
Trata-se, sobretudo, de segurança nacional e proteção de nossas riquezas, a começar pelo Pré-Sal, que não podem ficar nas mãos de brucutus entreguistas e de direita, a exemplo de temer (só para o leitor não esquecer: o nome do medíocre é sempre escrito em minúsculo) e sua malta de golpistas, ligados umbilicalmente aos interesses do mundo empresarial, ou seja, da plutocracia nacional e internacional e, principalmente, vinculados aos interesses de governos estrangeiros, como os dos Estados Unidos, país que têm pouco urânio e, por seu turno, têm de comprar a peso de ouro o metal radioativo e branco-prateado de outros países.
Agora chegamos ao ponto. E quem tem urânio? Ah, aposto que os coxinhas não sabem. Não têm conhecimento, porque são leitores da imprensa alienígena e corrupta. Leitores e cidadãos preconceituosos e despolitizados, tradicionalmente e historicamente de origem universitária, que odiaram ver preto e pobre nos shoppings, universidades e aeroportos. Ignoram os fatos e se acumpliciam às classes dominantes que estão a se lixar para a classe média universitária, arrogante, golpista, mas desprovida de conhecimento.
Então, respondo: quem tem urânio são o Brasil, a China e a Rússia. E estes países, vejam só, são três dos cinco países dos Brics, bloco poderoso, que incomoda de mais os interesses dos Estados Unidos e dos países grandes da Europa Ocidental, além do Japão, Canadá e, evidentemente, Israel. Trata-se de economia e geopolítica. Trata-se de controle das energias, porque sem energia não se tem nada, não se fabrica nada, não se constrói nada e não se ilumina nada.
Sem energia não há poder; e sem poder todo e qualquer país ou nação ficará nas mãos do establishment internacional controlado pelos EUA e seus aliados históricos, a exemplo de Inglaterra, França, Israel e outros associados da Ásia, do Oriente Médio e da bélica OTAN, a polícia do mundo pertencente aos países ricos do ocidente.
A verdadeira diplomacia do porrete, que o ignorante, imprudente e golpista José Serra, político de uma mediocridade abissal, está a implementar como ministro das Relações Exteriores. Serra não tem capacidade psicológica e técnica de se relacionar com sua imagem no espelho ou com sua própria sombra e, inacreditavelmente, trata de relações e negócios diplomáticos do governo elitista de michel temer, o interino que, ao que parece, vive mentalmente nos tempos dos bandeirantes exterminadores de índios. Serra na diplomacia é como colocar um gorila selvagem em uma loja de cristais tchecos finos e caros. Simplesmente não dá.
O Brasil fabrica ou constrói submarinos a propulsão diesel-elétrica está a fabricar submarinos com propulsão nuclear, em estaleiros que ainda estão em processo de reconstrução e outros em construção na cidade de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro. Aliás, o setor naval (estaleiros) estava falido no Brasil, sendo que o poderoso País sul-americano era até a década de 1970 um dos principais fabricantes do mundo.
No governo de FHC — o Neoliberal I — o setor praticamente sumiu. Lula e depois Dilma, em seu primeiro governo, recuperaram a indústria naval, que hoje sofre com a crise internacional e também com a operação Lava Jato, que causou profundos prejuízos à super desenvolvida engenharia brasileira e ceifou milhares de empregos, porque um monte de togados obsessivos e sem noção de estratégias de proteção dos interesses do País, ao invés de apenas prender e punir os corruptos como deveriam fazer, pois obrigação, resolveram fazer política rasteira e prejudicar um dos setores mais importantes e estratégicos para qualquer país do mundo, seja ele desenvolvido ou atrasado tecnologicamente e cientificamente. "É de lascar!" — como dizem os nordestinos.
Não adianta estudar direito ou qualquer curso que o valha se você não tem compreensão e discernimento do que é macro para fazer a leitura correta do que está em jogo e, por sua vez, tornar um país e seu povo independentes. O segredo e o negócio é pensar o Brasil, coisa que a casa grande sempre se recusou a fazer. Ela gosta de lucrar com commodities e dar uma de pateta colonizada em Orlando, além de reclamar com fúria quando a gringada afirma que no Brasil ocorreu um golpe. Sabe o que é coxinha: nem todo mundo é idiota e leitor da Veja, do Globo e da Folha de S. Paulo. Por isto que poucos políticos são estadistas. A maioria não o é. São políticos pequenos, minúsculos como michel temer, Serra e Fernando Henrique, dentre muitos e muitos outros.
Esta é a verdade. O Brasil, com o golpista temer ou não, entrará no grupo dos países que sabem construir submarinos nucleares, como a Embraer sabe construir aviões de tecnologia avançada e a Embrapa, que é a Nasa da agricultura e da pecuária, sabe desenvolver e fazer com que a agropecuária nacional seja uma das mais desenvolvidas do mundo.
Agora, se as oligarquias deste País e a classe média coxinha, que pedem em passeatas por golpe militar em pleno ano de 2016 são completamente bárbaras, aí as forças progressistas e democráticas terão a necessidade de combatê-las. Não há como tergiversar com "los macaquitos blancos colonizados", que, arrogantemente, consideram-se "superiores" à totalidade da população. Inaceitável.
Além disso, os Estados Unidos quase não têm urânio. Segundo historiadores, o urânio das bombas atômicas lançadas no Japão era proveniente da Bélgica, que retirava o metal de sua colônia africana, o Congo. Os antinacionalistas e entreguistas ainda não compreenderam: o Brasil faz parte de um pequeno grupo de países que sabe enriquecer o urânio, que pode ser usado para energia ou para a guerra, dentre outras perspectivas.
O Brasil é possuidor de tecnologia própria no que tange ao enriquecimento de urânio. Tudo isto está em jogo quando temos no País uma burguesia de caráter subserviente e traidora dos interesses do Brasil. Estados Unidos, Rússia, Inglaterra e França enriquecem o urânio. O Brasil também. O problema nosso é que temos uma casa grande medíocre e que se satisfaz com migalhas e a ter sempre como referência o que ela até hoje considera sua Corte a ser imitada e admirada. Uma verdadeira lástima. Complexo de vira-lata aplicado diretamente na veia e no cérebro.
Fernando Henrique, o Príncipe Privateiro, vendeu até nossos satélites quando vendeu a preço de banana a Telebras e a esquartejou para os gringos deitar e rolar com a imposição de uma das telefonias mais caras do mundo, se não for a mais cara. Repito: vendeu os satélites. Só por isto ele deveria ser preso por traição. Não satisfeito, assinou um tratado com Estados Unidos em que o Brasil abre mão de fabricar armas nucleares, outro crime de lesa-pátria contra a segurança e os interesses do Brasil.
Além disso, quase entregou a Base de Alcântara, no Maranhão, que tem uma localização privilegiada e que, conforme a FAB e os próprios norte-americanos, reduz os custos de lançamentos de foguetes, satélites e naves espaciais em até 30%. Entretanto, sabe o que ocorreu? O serviço espacial americano resolveu limitar o acesso de brasileiros a certos lugares da base, bem como impedir que o Brasil firmasse acordos com outros países.
O que não foi aceito; e até hoje o Governo Federal está a negociar acordos que mantêm intactos a soberania nacional e os interesses brasileiros. FHC e seu governo entreguista e da diplomacia de tirar os sapatos são o fim da picada. Se o Brasil ficar nas mãos da direita, simplesmente não sei o que será deste País, que, a despeito de ser a sétima maior economia do mundo e ter um povo inteligente e trabalhador, viceja em suas terras a casa grande que escravizou seres humanos por mais tempo na história do mundo — 388 anos. O golpe de estado prejudica, dentre incontáveis prejuízos, o programa nuclear e geopolítico do Brasil. O que está em jogo é o Pré-Sal, o Mercosul e o Brics, estúpido! É isso aí.
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