Golpe em frangalhos
"Desmascarado, Aécio Neves tornou-se o epicentro de um processo de deterioração política que, embora tenha o PSDB e o PMDB como protagonistas, afeta toda a direita brasileira – aí incluídos os pobres diabos que bateram panela e se vestiram de verde e amarelo para pedir o impeachment de uma presidenta honesta, eleita por mais de 54 milhões de brasileiros e brasileiras", escreve em artigo o deputado Chico Vigilante (PT-DF); para ele, "diante de um abismo político alimentado, agora, até pela mídia que as criou, as hienas do golpe de 2016", como Fernando Henrique Cardoso, "começaram a se devorar em praça pública, num misto de desembarque desordenado e promessas de delação mútua, um quadro muito típico de salve-se-quem-puder"
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Desmascarado, Aécio Neves tornou-se o epicentro de um processo de deterioração política que, embora tenha o PSDB e o PMDB como protagonistas, afeta toda a direita brasileira – aí incluídos os pobres diabos que bateram panela e se vestiram de verde e amarelo para pedir o impeachment de uma presidenta honesta, eleita por mais de 54 milhões de brasileiros e brasileiras.
Diante de um abismo político alimentado, agora, até pela mídia que as criou, as hienas do golpe de 2016 começaram a se devorar em praça pública, num misto de desembarque desordenado e promessas de delação mútua, um quadro muito típico de salve-se-quem-puder.
Aécio, o lixo que era vendido pela mídia como suprassumo da renovação política, luta para não se preso dentro de um velho modelito mafioso: avisou aos camaradas que tem boa memória, e que pode botar no ventilador todas as mazelas do PSDB, nos últimos 20 anos.
Fernando Henrique Cardoso, até então ardoroso defensor da presença de Michel Temer no Palácio do Planalto, teve um pesadelo qualquer e acordou bradando por diretas, já. Foi, claro, pautado pelo poder econômico e pela mídia para tumultuar o processo e manter alguma integridade dentro do ninho tucano, este, grudado nas tetas do governo golpista, ainda sem saber como – e quando – desembarcar.
Apontado como o verdadeiro chefe da quadrilha (como se isso fosse alguma novidade) pelo açougueiro da JBS que lhe pagava propinas, Temer se tornou um fantoche patético à frente de um pseudo governo, sustentado por um Congresso Nacional que merece ser, para sempre, esquecido.
Enfim, os ratos estão abandonando o navio e as baratas estão mais tontas do que nunca.
Resta-nos, como sempre, a luta.
E vamos vencer.
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