Globo e fascistas tentam assaltar o Planalto, como em 1938, no Guanabara — ANAUÊ!
Não há mais condições de no Brasil se repetir o Levante Integralista de 1938, que tentou não apenas destituir o grande presidente Getúlio Vargas, mas, sobretudo, matá-lo
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"Recebo mensagens de coxinhas fascistas, que me insultam e chamam a imprensa dos MAGNATAS BILIONÁRIOS e de negócios privados de "imprensa livre". Só se for livre para fazer jornalismo de esgoto e golpista, ou seja, de bandidagem, na falta de um marco regulatório para o setor no Brasil, que é culpa, aí sim, dos governos do PT. Presidentes trabalhistas que teimaram em não regulamentar esse setor empresarial da economia, sem se intrometer em questões de conteúdo de jornalismo, como mentem e apregoam os magnatas bilionários e seus empregados — os monstrinhos fascistas (jornalistas) criados em suas redações". (DSF)
Antes de qualquer coisa, que fique claro e transparente, o confronto real e pelo poder acontece realmente entre o Governo Federal, cujos mandatários tem um projeto popular, de caráter nacional, de inclusão social e de independência do Brasil, contra o Judiciário, que se aliou, definitivamente, aos interesses da burguesia brasileira antinacionalista e plutocrata, bem como às corporações estrangeiras.
Ressalto, especificamente, as bancas financeiras nacional, que odeia a competição com os bancos estatais, e internacional, que destila o mesmo ódio, porque não tem mais o FMI e o Bird a aviar receitas draconianas, que colocavam o Brasil e seu povo de joelhos, além dos trustes estrangeiros do petróleo, a exemplo das "sete irmãs", dentre elas a Shell, a BP, a Exxon e a Texaco, que exploram petróleo no mundo inteiro, financiam guerras e hoje estão de olho na Petrobras e no Pré-Sal, a ter como seu principal porta-voz no Congresso o senador do PSDB/SP, José Serra.
A casa grande brasileira é aliada, historicamente, da plutocracia, bem como alinhada com seus interesses, que não são e nunca foram os mesmo interesses do Brasil. O Judiciário, como sempre quando há crise, pendeu para a direita e se tornou, mais uma vez, indevidamente e imprudentemente, o protagonista da luta política contra o Governo Trabalhista e tomou o lugar do PSDB e da imprensa de mercado do magnatas bilionários. Afinal, Lula ser presidente novamente e a Dilma Rousseff ter o direito constitucional e institucional de governar nem pensar. A Casa grande teria um infarto coletivo. Pano rápido.
Agora vamos ao artigo, propriamente. Em 11 de maio de 1938, a Ação Integralista Brasileira (ABI), na verdade uma milícia paramilitar de inspiração nazifascista armada até os dentes, cujo chefe máximo era o paulista Plínio Salgado, tentou, com 80 homens, por meio de uma escala de violência armada, tomar de assalto o Palácio Guanabara, residência oficial do Governo Federal, em uma tentativa de matar o presidente trabalhista, Getúlio Vargas, seus ministros e assessores, e, com efeito, reabrir a ABI.
Tratava-se de uma agremiação política de extrema-direita, que tinha como referência o ditador português Antônio Salazar, que ficou no poder por 36 anos, sendo que o regime de força em Portugal durou 48 anos, realidade esta que fez de Portugal até os anos 1970 um dos países mais atrasados da Europa. Ditaduras significam atraso econômico e retrocesso social. Elas atrasam o desenvolvimento de qualquer país em todos os segmentos de atividade humana, como comprova o Brasil por intermédio de injustiça social e de sua violência e arrivismo.
Enfim, militares do Exército e a Polícia Especial travaram combate e conseguiram derrotar a tentativa de golpe e o assassinato de um dos dois presidentes mais importantes que o Brasil já teve, porque o outro é o ministro da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, que ora enfrenta uma crise política gravíssima, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff, que ainda não se sabe como vai terminar.
Porém, coragem para enfrentá-la não falta, apesar dos fascistas e dos políticos oportunistas de partidos conservadores que pregam o golpe, a exemplo de PSDB, DEM, PPS e PSB, que tentaram participar da movimentação dos coxinhas golpistas, mas também foram rejeitados, até com violência, pois além de insultados e vaiados, a malta descontrolada, hidrófoba e "apolítica" é radical e resolveu atirar objetos em tais políticos, que resolveram sair às pressas dos protestos.
E por que isto aconteceu? Porque a súcia é de extrema-direita, bem como despolitizada e desconhecedora da história do Brasil, tanto é verdade que seus ídolos admirados são um juiz que comete crimes contra a Constituição e o Estado de Direito, a exemplo de Sérgio Moro, além do deputado federal, Jair Bolsonaro, um fascista notório de ações e verborragia violentas, que, apesar de ser simpático à turba golpista, já foi citado inúmeras vezes como um dos políticos que receberam financiamento para suas campanhas eleitorais de maneira ilegal.
Entretanto, os golpistas de direita estão a postos e em todos os lugares, tanto no sistema judiciário ligado ao juiz Sérgio Moro, que está a cometer desatinos de ordem política, pois sua intenção, sem sombra de dúvida, foi causar uma convulsão social, pois, irresponsável e vingativo, não se importa com nada, muito menos com a estabilidade econômica, democrática, social e institucional. Moro quer incendiar o País, porque é político e defende interesses políticos e partidários dos adversários do PT, a incluir também as Organizações(?) Globo dos irmãos Marinho, família que, historicamente, despreza e tem ódio à democracia.
Quanto a Jair Bolsonaro, tal parlamentar é o que se poderia chamar de um louco de pedra, portador dos piores conceitos sobre àqueles que não cabem psicologicamente no seu formato de sentir e ver a vida e a sociedade. Trata-se de um fascista, que começou a construir seu nome por meio de violência, quando, nos idos dos anos 1980, na Vila Militar, no Rio de Janeiro, ameaçou explodir com bombas unidades militares por motivos salariais, porque considerava os salários baixos.
Bolsonaro saiu nas páginas da Veja — a Última Flor do Fascio, e, a partir daí, viabilizou sua carreira política, agora com salários mais altos dos tempos de capitão, o que muito agradou-lhe, tanto que saiu do Exército, depois elegeu sua ex-mulher, sendo que hoje tem três filhos que são políticos, por meio dos votos dos militares das Forças Armadas, principalmente os aposentados, além de policiais militares e civis, que se identificam com os modos truculentos, ou seja, à moda troglodita, do moço de índole fascista, que se aproveita da democracia para pregar, desajuizadamente, a volta da ditadura. Assim é fácil. Gostaria de ver o valentão pedir por democracia em plena ditadura, de preferência nas eras Costa e Silva e Garrastazu Médici.
Agora, a democracia brasileira tem de enfrentar fantoches (coxinhas) de direita, que desconhecem os fatos, pois se informam por meio da grande mídia conservadora, que martela diuturnamente seus cérebros ignaros, está a correr perigo, sendo que, simbolicamente, as tentativas de invasão pela rampa do Palácio do Planalto e de sua garagem por dezenas de motoqueiros simboliza, certamente, uma tentativa de os fascistas tomarem o Palácio do Planalto, a despeito da desorganização e da histeria coletiva, que apenas reflete que no Brasil existem grupos sociais extremamente autoritários, que não aceitam a inclusão social e a democracia.
Tais coxinhas que ocupam avenidas de grande importância para as metrópoles, a exemplo da Avenida Paulista por mais de 40 horas, a montar barracas, inacreditavelmente, em uma via que é o coração financeiro e econômico do País, com a aquiescência de Geraldo Alckmin, governador de São Paulo que, propositalmente, cruzou os braços por saber que o movimento fascistoide e golpista dos coxinhas de classe média visa o golpe contra Dilma e a hipotética prisão de Lula. Agora há pouco, Alckmin, por meio e muita pressão do movimentos sociais e do PT, mandou a tropa de choque limpar o local com a saída dos manifestantes de direita do local. Quem administra a rua é a Prefeitura administrada pelo petista Fernando Haddad. Porém quem manda na PM é o Estado administrado por Alckmin.
Contudo, o que chama a atenção é a ousadia e a violência desses coxinhas de índole fascista, que tentam tomar o poder à força, como ocorreu no Levante Integralista de 1938, muito mais organizado, bem como paramilitarizado. E se essa gente descontrolada e desprovida de lideranças consegue invadir e ocupar, por exemplo, o Palácio do Planalto, vai fazer o quê? Cantar o Hino Nacional? Insultar a presidenta Dilma e o ministro Lula? Agredi-los fisicamente, porque enlouqueceram?
Vão fazer o quê? Cometer ilegalidades, arbitrariedades e crimes contra o Estado de Direito e a democracia, como o fez, irresponsavelmente, o juiz de primeira instância do Paraná, Sérgio Moro, um ditador de província, de índole vingativa, cujos atos insanos, mas políticos e ideológicos, tiveram o objetivo de causar uma convulsão social, colocar a malta encolerizada de direita contra o Governo Trabalhista, o que de fato aconteceu, além de favorecer o impeachment contra Dilma e evitar a posse de Lula como ministro da Casa Civil, já que não vai mais prendê-lo como era sua intenção arbitrária e absurda, quando o levou abaixo de vara para o aeroporto de Congonhas.
Não há mais condições de no Brasil se repetir o Levante Integralista de 1938, que tentou não apenas destituir o grande presidente Getúlio Vargas, mas, sobretudo, matá-lo. O que fariam os coxinhas transtornados de tanto lerem a Veja, a Época, os jornalões e assistirem à Rede Globo e suas empresas que formam um oligopólio — um verdadeiro cartel do golpe? Não sei responder, mas que golpe não vai ter e nem Lula vai ser preso, isto não vai acontecer. Ah, não vai. A Globo e os fascistas tentam assaltar o Palácio do Planalto, como em 1938, igual ao que fizeram no Palácio Guanabara — ANAUÊ! É isso aí.
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