Gilmar Mendes, Aécio e os fichas-sujas
Apesar dos vários indícios de corrupção, o sinistro Gilmar Mendes simplesmente resolveu arquivar o processo

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Na semana passada, a mídia privada deu destaque para a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de apurar as denúncias de que o cambaleante Aécio Neves, presidente do PSDB, recebeu propinas da estatal mineira Furnas. O pedido de abertura de inquérito seria analisado pelo ministro Gilmar Mendes, informou o noticiário. O escarcéu talvez tenha visado reduzir as duras críticas à cumplicidade do STF na criminosa votação do impeachment de Dilma, vendendo a falsa imagem de que o Judiciário nativo é um poder neutro e imparcial. A encenação, porém, não durou um dia. Logo na sequência, o próprio Gilmar Mendes, líder dos tucanos do STF, informou que arquivaria o processo.
O pedido de abertura do inquérito teve como base a "delação premiada" do senador Delcídio do Amaral, mas também contou com as informações prestadas por Alberto Youssef, um dos primeiros delatores da midiática Operação Lava Jato. O mafioso afirmou que o tucano recebia valores mensais de Furnas por intermédio de sua irmã, Andrea Neves, e da empresa Bauruense. No pedido, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou que uma ação da Polícia Federal no Rio de Janeiro encontrou documentos do doleiro que confirmaram a existência de uma conta no exterior ligada a uma fundação em nome da mãe do presidente do PSDB, Inês Maria Neves Faria.
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