Gilmar, de novo
Cabe, agora, mais do que nunca, ao STF reagir a essa figura lamentável que suja o nome do Judiciário e envergonha o Brasil diante do mundo
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Não é possível que o Supremo Tribunal Federal assista, mais uma vez, o ministro Gilmar Mendes se comportar como um militante político da oposição, e nada faça a respeito.
Não bastasse ser uma vergonha para o Poder Judiciário e para o Brasil, Gilmar Mendes faz e acontece como se fosse uma espécie de príncipe absoluto, isento de prestar nenhum tipo de satisfação ao tribunal ao qual pertence, nem à sociedade que lhe paga o salário.
A sanha de Gilmar Mendes contra o PT, mas, sobretudo, contra o ex-presidente Lula, fez com que o País fosse, outra vez, premiado com uma decisão absurda e arbitrária, embora previsível, contra a nomeação do ex-presidente como ministro da Casa Civil da Presidência da República.
Assim como tem sido estranhamente previsível o fato de que a maioria absoluta das ações contra os interesses do PT impetradas no STF serem distribuídas para o gabinete do ministro Gilmar Mendes.
Mas, desta vez, a desfaçatez chegou ao nível do absurdo: a ação julgada por Gilmar Mendes que lhe serviu de base para sustar a nomeação de Lula foi feita por uma funcionária dele!
Isso mesmo: a advogada Marilda de Paula Silveira é diretora do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), um monstrengo montado com dinheiro do Banco do Brasil, em um terreno praticamente doado pelo ex-governador Joaquim Roriz, dentro do chamado Pró-DF, um programa então criado para desenvolvimento do Distrito Federal. Foi repassado a Gilmar Mendes, apesar de ser uma área caríssima do Plano Piloto, a preço de banana.
Está claro que Gilmar Mendes é peça fundamental na estratégia de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff montado por setores da oposição.
Cabe, agora, mais do que nunca, ao STF reagir a essa figura lamentável que suja o nome do Judiciário e envergonha o Brasil diante do mundo.
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