General Heleno é um fanfarrão sem noção e pudor ao insultar Lula, a sociedade e as instituições

Os militares brasileiros admiram profundamente os militares norte-americanos, até de certa forma subalterna, inferior, o que jamais deveria ocorrer

Luiz Inácio Lula da Silva e Augusto Heleno
Luiz Inácio Lula da Silva e Augusto Heleno (Foto: Divulgação)


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“Esse negócio do Lula estar doente, não está, infelizmente. Vamos torcer para que tenhamos um futuro melhor. Na mão do cachaceiro, não vai". (General Augusto Heleno em toda sua grosseria, burrice e sem noção do que é ser republicano ao insultar o presidente eleito Lula Inácio)

“É inacreditável que o Brasil tenha sido governado quatro anos por pessoas como esse general Heleno. Felizmente, o país sobreviveu e a democracia venceu”. (Presidente do PT Gleisi Hoffmann ao responder ao general Augusto Heleno)

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“O nível é tão baixo que me impressiona isso ter chegado ao respeitável posto de general. Vade retro” (Senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino) 

Lula é um gigante da política e da comunidade internacional. Augusto Heleno é um anão, não somente político, mas também militar, porque envergonha o Exército e grande parte do povo brasileiro.

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Augusto Heleno, o general de pijama e chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), é o típico militar brasileiro incompetente, mas que adora mordomias e usufruir do poder para mandar, porque como todo mundo sabe no planeta, os militares de quatro estrelas desejam um mundo cujo reflexo é a caserna onde eles agem e atuam, mandam e desmandam durante um tempo de 30 a 40 anos.

Generais como o Heleno estão acostumados, no decorrer desses tempos de fascismo e muitas loucuras e ignorâncias de verde e amarelo nas ruas e redes sociais, a dar pitacos fora de tempo e inconcebíveis sobre tudo o que não compreendem, sendo que não estão nem aí para entender nada com coisa alguma, realidades essas que lhes permitem a viver com seus cérebros na estratosfera, porque plenos de pensamentos ilógicos e insensatos sobre os fatos, a não ser que tais fatos favoreçam seus interesses políticos e pecuniários.

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Essa gente fardada de alto escalão gosta mesmo é de mandar por mandar, como se fosse diversão ou exercício de mandonismo à moda escravocrata, sempre em prol da burguesia a quem esses milicos servem como verdadeiros sabujos, porque o sonho de muitos deles, além de puxar o saco e ser subserviente para os americanos, é serem aceitos para integrar o mundo burguês como membros, ou seja, ocupar o mesmo espaço dos endinheirados, que há séculos exploram vergonhosamente os trabalhadores brasileiros.

Se você, cara pálida, tem dúvida sobre os propósitos dos generais de Bolsonaro à frente da administração federal, recomendo-lhe verificar as contas públicas negativas desse desgoverno ultraliberal que governou apenas e somente para os ricos, além de retirar inúmeros direitos da população e desmontar os estado nacional em todos seus segmentos e setores, de forma a fazer do Brasil um País mundialmente pária, assim como perverso com os trabalhadores e aposentados que aos milhões cooperam para sustentar o estado e não receber praticamente nada em troca.

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E você, cara pálida, se ainda teimar em não acreditar sobre a incompetência e irresponsabilidade dos generais oportunistas aliados de primeira hora do fascista Bolsonaro, basta ver o fracasso retumbante em todos os sentidos desses fomentadores de arruaceiros e golpistas pelos quais os generais de pijamas são os responsáveis diretos pela anarquia histérica dos últimos quatro lamentáveis anos, em especial o general Augusto Heleno, um milico incompetente e inconsequente à frente do GSI como seu chefe-geral, bem como esse sujeito grosseirão é até hoje tratado como vilão por sua atuação sanguinária quando esteve no comando da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), comandada pelo Exército Brasileiro.

O comando da Minustah, exercido pelo general Augusto Heleno, efetivou uma ação desastrosa, para dizer o mínimo, na madrugada de 6 de julho de 2005 quando tropas lideradas pelo Exército Brasileiro resolveram realizar uma operação de “pacificação” na maior favela de Porto Príncipe, a capital do Haiti, que vem a ser o segundo país das Américas a ficar independente dos colonizadores e o primeiro a libertar os escravos, cujo povo pegou em armas para expulsar o Exército colonial francês, entre 1791 e 1804.

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As tropas sob o comando de Augusto Heleno, cerca de 300 homens fortemente armados, invadiram a favela de Cité Soleil e assassinaram 63 pessoas, sendo que outras 30 ficaram feridas. A carnificina da “pacificação” atingiu 93 pessoas oficialmente e foi considerada pela ONU uma barbaridade sem precedentes, bem como foi devidamente denunciada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que colheu depoimentos de moradores e recebeu relatório sobre os assassinatos e atuação do Exército na favela do Centro de Justiça Global em parceria com a Universidade de Harvard (EUA).

Por sua vez, a Minustah comandada por Augusto Heleno foi apontada pelos documentos elaborados de permitir abusos contra civis, favorecer a impunidade, além de ter contribuído decisivamente para a onda de violência e revolta ocorrida no Haiti. E aí, camarada, o que fez o governo brasileiro na época liderado pelo presidente Lula? Respondo: Afastou prontamente o general sanguinário e o substituiu por outro general de nome Urano da Teixeira da Matta Bacelar. Era o que Lula tinha de fazer após ter ocorrido o trágico acontecimento em uma favela paupérrima de Porto Príncipe, a despeito se nela vivem também uma minoria de criminosos como acontece em qualquer lugar do mundo, inclusive no Brasil.

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Anos depois, já em 2020, o Ministério da Defesa, em pleno governo militarista de Jair Bolsonaro, confirmou a órgãos de comunicação da imprensa brasileira que a ONU fez ao Governo Federal um pedido para que ocorresse a substituição do comando das tropas brasileiras no Haiti. Essa é uma das lamentáveis histórias do general fascista Augusto Heleno que à frente do GSI, um serviço de inteligência mequetrefe, não percebeu que um sargento e seus cúmplices transportavam 39 kg de cocaína em um dos aviões da FAB, a serviço da Presidência da República, que fazia um voo à Espanha. O sargento foi preso em Sevilha, mas até hoje o general e o GSI foram cobrados com severidade que o caso merece e merecia.  

Citei apenas dois casos das trapalhadas, irresponsabilidades e inconsequências desse general desprovido de educação, sabedoria, prudência, sensatez e inteligência. Foram, na verdade, muitos casos lamentáveis nesses anos todos com esse militar mal educado à frente de um órgão estatal de inteligência. A incompetência é gigantesca e a arrogância e prepotência de milico atingem os píncaros da imbecilidade, como ocorreu agora há pouco quando o general, do alto de sua ignorância, ressentimento e rancor, porque foi substituído por Lula do comando da Minustah no Haiti, resolve agredi-lo com insultos e a desejar que o maior estadista da história do Brasil, juntamente com Getúlio Vargas, não tenha saúde, porque para tal sujeito sem eira nem beira é uma infelicidade que Lula tenha boa saúde.

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O que esse general tem na cabeça? Cocô? Porque não é possível que um militar, mesmo que de pijama, mas de alta patente, um general de quatro estrelas do Exército Brasileiro seja tão indigno, a ocupar cargo importante no Governo, reporte-se ao ex-presidente e agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva de uma forma tão desrespeitosa, mal-educada e infame.

Trata-se de uma conduta plenamente sórdida, que humilha o Exército no sentido de que nem todos os oficiais que comandam sejam tão irracionais e levianos. Augusto Heleno é carcomido por paixões políticas de tal forma que não consegue controlar a própria língua, mesmo a ter idade e inúmeras experiências em sua vida militar e pessoal. As Forças Armadas, em especial o Exército, têm de fazer uma revolução pedagógica, estrutural e educacional urgente em suas escolas, desde os colégios militares até a ECEME e a ESG. Precisam entender definitivamente o que é democracia, estado democrático de direito e sociedade civil.

Os militares brasileiros admiram profundamente os militares norte-americanos, até de certa forma subalterna, inferior, o que jamais deveria ocorrer. Deveriam aprender com os yankees fardados a não se meter em política interna, passar a tratar de proteger e defender o Brasil conforme apregoa a Constituição. Militar no poder político somente se entrar em um partido e concorrer às eleições. Não esqueçamos do tenebroso inverno de 1964 e do terrível desgoverno fascista de Jair Bolsonaro, conhecido também pela alcunha de Bozo. É isso aí.

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