General abandona front do TSE
"O TSE transformou-se em alvo principal de Bolsonaro", diz o jornalista Alex Solnik ao destacar que Fernando Azevedo e Silva desistiu de assumir cargo no órgão
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
O general da reserva e ex-ministro da Defesa, Fernando Azevedo, pode dar a explicação que quiser.
Pode dizer que desistiu de assumir a direção-geral do TSE, daqui a uma semana, para cuidar da saúde, por pressão da família, etc.
Não há dúvida, porém, que, dadas as mais recentes declarações dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, o TSE transformou-se em alvo principal de Bolsonaro, da milícia digital e de hackers de extrema-direita de todo o mundo. É um lugar extremamente perigoso. O clima lá dentro é de guerra.
O general ficaria sob intensa pressão, até de dentro da caserna, mas também do esquema digital bolsonarista, para de alguma forma facilitar a reeleição de Bolsonaro e, em caso de derrota, seria responsabilizado e duramente atacado. Ele e a família.
Fora as ameaças que receberia, ou já está recebendo, a exemplo do diretor da Anvisa, o almirante Barra Torres.
Ele tem razão, em parte: não vai assumir o cargo para preservar sua saúde. E da família.
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