Fuzilamento diário do PIG
Não sei o que é mais letal para a integridade humana. Se as charges do Charlie Hebdo ou as manchetes sensacionalistas das cada vez mais finas (literalmente) revistas brasileiras
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Desde que experimentou as vestes que foram usadas na posse do seu segundo mandato, a presidenta Dilma Rousseff enfrenta – novamente – o massacre midiático do PIG – Partido da Imprensa Golpista. Capas negativas, manchetes mirabolantes, matérias investigativas, vale tudo para fuzilar midiaticamente a presidenta, o ex-presidente Lula (candidato natural a sucedê-la) e por tabela o PT.
O que mais chamou atenção no início dessa semana foi a pena de morte aplicada ao traficante brasileiro Marcos Archer e mais quatro condenados, que padeceram sob precisão das balas potentes e pontiagudas expelidas dos fuzis implacáveis. Foi só Dilma se manifestar através de um pedido de clemência ao governo indonésio nos dias antecedentes à execução que os atiradores da grande imprensa fizeram analogias e ilações com a violência brasileira. Mas principalmente, daquelas dezenas de milhares que não saem do noticiário diário.
Esgotado todas as manchetes possíveis do premiado escândalo da Petrobras, agora a bola da vez é o apagão que aconteceu segunda-feira (19) em três regiões do País. Estão cavucando a possibilidade de novos apagões!!! Ohhh, tudo para plantar o terror e alimentar a indústria das manifestações, que por sinal tem sido muito mixuruca, principalmente nas grandes capitais.
O que mais me agrada é ver o ex-candidato Aécio Neves derrotado (e inconformado) incentivando as manifestações e na hora que elas acontecem, se posta bem longe delas, mais precisamente na praia, curtindo da cara dos teleguiados mártires da direita (também inconformados com as eleições), tentando revertê-las de qualquer jeito, pelo menos nas ruas.
Enquanto a metrópole de São Paulo padece com a seca gritante, as pessoas encharcam as redes sociais com protestos imbecis de oposição ao governo petista. Como se nada de bom os tivessem fazendo. E se o governador Geraldo Alckmin elaborasse um aqueduto (canal ou galeria, subterrâneo ou à superfície, construído com a finalidade de conduzir a água) de Foz do Iguaçu (PR) a São Paulo capital? Ou quem sabe despoluísse os rios Pinheiros e Tietê? Será que não é por esse motivo que, mesmo com chuvas, o Cantareira não se encha?
Como na música "Sobradinho", da dupla Sá e Guarabyra, que o seguinte: "O sertão vai virar mar, dá no coração o medo que algum dia o mar também vire sertão". Uma premonição?
Confira aqui:
A violência, o desemprego, os juros altos, as reformas da política e da Justiça são prerrogativas dos governos municipais, estaduais e federal em conjunto. São ações que dependem principalmente das Câmaras Municipais e federal e das Assembleias Legislativas Estaduais. Afinal, ninguém governa sozinho (não é mesmo?), mas o ônus é sempre do presidente da República, que ocupa o maior cargo da nação.
Vereadores, deputados e senadores têm o dever de mostrar a que vieram e propor, cobrar e, sobretudo, fiscalizar as ações dos poderes executivos. Para que sejam efetivamente realizadas as tão proclamadas promessas de campanha.
Com a idade mídia, os recursos naturais estão se acabando, enquanto que os artificiais, principalmente os não renováveis estão se proliferando como um vírus letal, principalmente nos meios de comunicação de massa. Já perdi a conta de quantas vezes afundaram o Brasil.
E a quem interessa isso? Ganha um doce quem pensou nos tucanos da direita capitalista brasileira.
Se o PIG pudesse, sem dó nem piedade privatizaria o governo federal. Para ser mais exato, até o doaria para um EUA, Canadá, Inglaterra ou, quem sabe, China.
Não sei o que é mais letal para a integridade humana. Se as charges do Charlie Hebdo ou as manchetes sensacionalistas das cada vez mais finas (literalmente) revistas brasileiras. Sou do tempo que Veja, IstoÉ... tinham mais de 100 páginas cheias de anúncios e matérias interessantes. Hoje, não passam de panfletos oposicionistas que não chegam a 20 folhas.
Enquanto os que criticam a presidenta por defender a vida humana, fuzilam desumanamente o seu governo sem dó nem piedade. Nunca na história do Brasil se viu um cartel midiático tão proposital contra um governante, como o exército de PTfóbicos que se formou na grande imprensa.
E para finalizar, para mim essa que hoje critica até o Papa Francisco e que um dia foi a chamada grande Imprensa brasileira não passa de mero coadjuvante numa novela mexicana com lágrimas e sorrisos naturais de qualquer gestão. Os problemas brasileiros originaram-se desde o seu descobrimento. Portanto, a Dilma não é a culpada. Mas isso é um tema para outra canetada. #VTNCPIG
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