Fux escalado para abafar laranjas
"Impressionante a semelhança entre os esquemas das rachadinhas do caso Flávio/ Queiróz com o das candidaturas-laranjas de Bebianno, Bivar e Marcelo Álvaro Antônio", avalia o jornalista Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia; "Num e noutro caso, se oferece dinheiro para uma pessoa próxima que não precisa fazer nada, só pegar a bufunfa, devolver x por cento e ficar com o restante – uns 10%, se tanto. Não tem modo mais fácil de ganhar uns trocados"
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia - Impressionante a semelhança entre os esquemas das rachadinhas do caso Flávio/ Queiróz com o das candidaturas-laranjas de Bebianno, Bivar e Marcelo Álvaro Antônio.
Num e noutro caso, se oferece dinheiro para uma pessoa próxima que não precisa fazer nada, só pegar a bufunfa, devolver x por cento e ficar com o restante – uns 10%, se tanto. Não tem modo mais fácil de ganhar uns trocados.
E as investigações dos dois casos também parecem seguir o mesmo script.
A investigação de Flávio/ Queiróz foi suspensa pelo ministro do STF Luiz Fux a pedido da defesa que pediu foro privilegiado a Flávio, que não tinha assumido o mandato e cujas encrencas aconteceram quando era deputado estadual.
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Apesar da evidência de que o caso não era abrangido pelo foro, Fux mandou parar a investigação até a volta do relator, que estava de férias. Quando voltou, o relator, Marco Aurélio Mello, ordenou a continuação da investigação, mas desde então o caso está em banho-maria.
Agora, Marcelo Álvaro Antônio fez o mesmo que Flávio: pediu ao STF para brecar a investigação até definir se está no guarda-chuva do foro privilegiado ou não.
E, por mais uma dessas coincidências, o imbróglio caiu no colo de Fux, que foi sorteado para ser o relator.
Ou escalado para abafar mais um problema do Bolsonaro?
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