Fux chama Bolsonaro na chincha
"Bolsonaro saiu da reunião com Fux mais contido e menos valentão. De crista baixa", avalia Alex Solnik. Enquanto o presidente do STF disse ter feito um apelo em nome da estabilidade, etc e tal, estado de direito. "Ou seja: chamou na chincha"
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Não sei o que eles conversaram exatamente, quais foram os termos empregados, mas o fato é que Bolsonaro saiu da reunião com Fux mais contido e menos valentão do que nas últimas vezes em que falou com jornalistas. De crista baixa. Sem fazer piadinhas. Menos saltitante do que nunca. Quase deprimido.
Estava bem comportado até. Não ofendeu ninguém. Insistiu que tem um problema com Barroso, mas não repetiu os ataques chulos. Voltou a fazer loas ao “voto auditável”, mas não com a ênfase da semana passada. Não falou em cancelar as eleições. Confirmou o encontro com os irmãos Miranda, cuja denúncia encaminhou a Pazuello.
Esqueceu, porém, de avisar os Miranda.
Fux saiu da reunião direto para falar com a imprensa. “Eu o chamei”, disse ele. Fez um apelo em nome da estabilidade, etc e tal, estado de direito. Ou seja: chamou na chincha.
“O presidente entendeu”, afirmou. E ficaram de marcar mais uma reunião pela pacificação. Executivo, Judiciário, Legislativo.
Na conversa com os repórteres, Bolsonaro confirmou a indicação de André Mendonça para o STF, mas não garantiu vida longa a Ricardo Barros. Disse que iria conversar com ele depois de seu depoimento à CPI.
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