Fundos e Brics
O que percebemos é a economia mais amparada em tratados e acordos internacionais, donde o Brasil não pode se distanciar e se ocupar de questões regionais ou domésticas
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Os países nominados Brasil, Rússia, Índia e China, com traços peculiares e específicos, a partir da dimensão da população, pensam na constituição de um fundo comum para apoiar as políticas internas de crescimento e desenvolvimento.
De modo semelhante, ao que existe no coração da Europa, a performatação da medida traça alguns preceitos e princípios sobre a administração, uso dos recursos financeiros e as questões jurídicas no trato da questão.
A rigor, o fundo deveria se aplicar a todos os países latino-americanos, que, constantemente, passam por graves problemas financeiros, basta olharmos para a Argentina de hoje e sua preocupação com os credores estrangeiros.
No assunto ligado aos países emergentes e no estágio de crescimento, o que sinaliza a realidade é o menor crescimento, principalmente a China e seus efeitos para as nações em desenvolvimento, tal qual o Brasil.
Esse verdadeiro fundo comum de recursos financeiros teria o escopo de mutualizar as circunstâncias e permitir seu uso, quando houver necessidade, com taxas de juros menores e facilidades a serem encontradas para sobrepujar realidades de mercado e gargalos econômicos, muito sazonais na globalização.
Desde a subprime, no segundo semestre de 2008, nos EUA, passando pela generalizada crise que atacou o pulmão Europeu, os países emergentes não tem seus melhores dias, a uma pela falta de integração, a duas pela diminuição do poder aquisitivo e, por último, por ausência de políticas que fortaleçam os mercados internacionais, já que americanos e europeus começam a instigar o desenvolvimento de mercado intercontinental, entre ambos, de alguns trilhões de reais.
O que percebemos é a economia mais amparada em tratados e acordos internacionais, donde o Brasil não pode se distanciar e se ocupar de questões regionais ou domésticas.
Passada a febre do acesso ao crédito e sem um estágio maior de envergadura de produção, as nossas indústrias atestam taxas negativas de crescimento, e o fator passa a contaminar o comércio de uma forma geral.
Normalmente os fundos possuem trilhões de recursos financeiros e foram fundamentais no apoio e na ajuda aos países Europeus, mais enfraquecidos na crise internacional, mas, entre os BRICS, a matéria é um tanto diferente, pois que suas economias são assimétricas e nada permite um contingenciamento de latitude para uma perfeita compreensão de cada dificuldade enfrentada.
A Rússia tenta se estabilizar com problemas territoriais frequentes, a Índia ainda possui índices precários de distribuição de riqueza, enquanto a China, chamada de carro chefe da economia, tem algumas instabilidades de percurso.
O Brasil, de seu turno, não é diferente, tenta conter a inflação, mas, sem uma politica fiscal forte e o controle dos gastos públicos, tudo fica vulnerável.
Notamos que a volatilidade passou a ser regra no mercado global, cuja assimetria é ponto de relevo e, no aspecto jurídico, deverá ser atribuída a jurisdição à Corte que resolva os impasses e permita que os quatro países, oxalá ampliados para novos números, resolvam seus problemas de crise de seus mercados.
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