Frente contra o golpe não deve ser em defesa de Dilma

"Se a esquerda quiser um movimento amplo, massivo e unitário, a lógica da campanha contra o impeachment não pode ser a defesa do governo Dilma Rousseff, mas da legalidade democrática. Neste barco tem que caber o oficialismo, mas também quem acha a atual gestão indefensável e pressiona por mudanças", afirma o jornalista Breno Altman; segundo ele, não se trata de "um movimento 'Dilma fica', palavra de ordem estreita para a gravidade do momento, mas contra o golpe"; "Não ao golpe, fora Cunha, muda Dilma: talvez seja esse tripé que melhor expresse o sentimento de quem faz a diferença na hora do bom combate", defende o colunista

"Se a esquerda quiser um movimento amplo, massivo e unitário, a lógica da campanha contra o impeachment não pode ser a defesa do governo Dilma Rousseff, mas da legalidade democrática. Neste barco tem que caber o oficialismo, mas também quem acha a atual gestão indefensável e pressiona por mudanças", afirma o jornalista Breno Altman; segundo ele, não se trata de "um movimento 'Dilma fica', palavra de ordem estreita para a gravidade do momento, mas contra o golpe"; "Não ao golpe, fora Cunha, muda Dilma: talvez seja esse tripé que melhor expresse o sentimento de quem faz a diferença na hora do bom combate", defende o colunista
"Se a esquerda quiser um movimento amplo, massivo e unitário, a lógica da campanha contra o impeachment não pode ser a defesa do governo Dilma Rousseff, mas da legalidade democrática. Neste barco tem que caber o oficialismo, mas também quem acha a atual gestão indefensável e pressiona por mudanças", afirma o jornalista Breno Altman; segundo ele, não se trata de "um movimento 'Dilma fica', palavra de ordem estreita para a gravidade do momento, mas contra o golpe"; "Não ao golpe, fora Cunha, muda Dilma: talvez seja esse tripé que melhor expresse o sentimento de quem faz a diferença na hora do bom combate", defende o colunista (Foto: Breno Altman)


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Se a esquerda quiser um movimento amplo, massivo e unitário, a lógica da campanha contra o impeachment não pode ser a defesa do governo Dilma Rousseff, mas da legalidade democrática.

Neste barco tem que caber o oficialismo, mas também quem acha a atual gestão indefensável e pressiona por mudanças.

Não é um movimento "Dilma fica", palavra de ordem estreita para a gravidade do momento, mas contra o golpe.

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As forças progressistas serão vitoriosas se for recriado o clima do segundo turno de 2014. Para tanto, é preciso haver espaço para os que apoiaram a presidente naquele momento, mas se sentiram traídos pela política econômica e a composição do governo no segundo mandato.

A revalidação da aliança popular e democrática exige generosidade, tolerância, combatividade e muito espírito autocrítico.

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Para impedir o golpe e reconstruir condições políticas para a disputa contra o conservadorismo, o petismo e o governo precisam estar abertos a mudanças profundas de sua orientação, especialmente da política econômica.

A batalha em curso precisa servir para reaglutinar a base social dividida e frustrada por conta dos rumos pós-eleitorais.

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Não ao golpe, fora Cunha, muda Dilma: talvez seja esse tripé que melhor expresse o sentimento de quem faz a diferença na hora do bom combate.

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