Fraude da vacina vira notícia nos Estados Unidos

Veja os que jornais como The New York Times, Washington Post, Wall Street Journal e Fox News publicaram sobre a operação da PF contra Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e vacina
Jair Bolsonaro e vacina (Foto: REUTERS/Marco Bello | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)


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A operação de busca e apreensão da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou espaço de destaque nos principais veículos de comunicação dos Estados Unidos nesta quinta-feira. Os jornais deram detalhes sobre a acusação e destacaram como possível motivo a ida do presidente ao país.

Veja o que alguns dos principais jornais do país falaram:

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NEW YORK TIMES: O jornal afirmou que a PF apura o que chamaram de “vacinação forjada”. Segundo a reportagem, os cartões de vacinação, supostamente adulterados, podem ter ajudado o ex-presidente e a família a entrar nos EUA, dando um jeitinho para escapar da obrigatoriedade da imunização. A publicação destacou, ainda, que Bolsonaro parecia chorar ao negar as acusações.

WASHINGTON POST: O principal jornal de Washington disse que Bolsonaro tentou “enganar as autoridades” e que o ex-presidente estaria ciente de que cometeu uma fraude.

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WALL STREET JOURNAL: Uma das publicações mais importantes do mundo das finanças, o jornal ressaltou as acusações que Bolsonaro enfrenta referente às fraudes dos cartões de vacinação. A publicação afirmou, também, que o motivo seria a ida do então presidente para os Estados Unidos.

NBC: A rede de televisão deu destaque à notícia durante os noticiários desta quinta-feira. A emissora destacou que as fraudes teriam ocorrido quando Bolsonaro ainda era presidente da República. A matéria destacou que as fraudes teriam motivações ideológicas.

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FOX NEWS: A maior rede de notícias conservadora dos EUA não poupou o ex-presidente brasileiro. A FOX lembrou que Bolsonaro esteve em Nova York em setembro de 2021 para a Assembléia Geral da ONU e que, meses antes, teria afirmado que não se vacinaria. A reportagem lembrou, também, da defesa da Cloroquina e do fato de Bolsonaro ter feito comentários ligando a vacina à AIDS. Ao final, a reportagem afirmou que essa não é a única investigação contra Jair Bolsonaro, citando o caso das jóias sauditas.

A entrega de documentos falsos ou adulterados para a imigração é um crime federal nos Estados Unidos, tipificado no capítulo 18, seção 1546, do Código Penal americano. A pena pode chegar a 15 anos de prisão, em casos que não envolvam terrorismo e tráfico de drogas, e, claro, deportação do país.

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Recentemente, a Casa Branca anunciou que a exigência de apresentação do certificado de vacina contra a COVID-19 para entrar nos Estados Unidos acabará à meia-noite do dia 11 de maio. Até então, e por enquanto, a regra segue valendo. Não se sabe se Bolsonaro apresentou o cartão de vacinação supostamente adulterado nas suas últimas entradas nos EUA.

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