Fracasso de coxinhas brancos e golpistas vira para a imprensa "esquenta"

A farra está boa, mas golpe, não. Não vai ter golpe. O povo brasileiro não vai permitir aventuras irresponsáveis de gente que não sabe ou se esqueceu da nossa história

A farra está boa, mas golpe, não. Não vai ter golpe. O povo brasileiro não vai permitir aventuras irresponsáveis de gente que não sabe ou se esqueceu da nossa história
A farra está boa, mas golpe, não. Não vai ter golpe. O povo brasileiro não vai permitir aventuras irresponsáveis de gente que não sabe ou se esqueceu da nossa história (Foto: Davis Sena Filho)


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Só se via brancos... e coxinhas. Um mar de pessoas caucasianas vestidas com camisas da Seleção Brasileira, que os coxinhas analfabetos políticos e mal intencionados detestam, além de ser um mote para se autoproclamarem brasileiros nacionalistas. Foram manifestações ridículas, perniciosas e cabotinas, pois sem quaisquer causas nobres em defesa dos direitos e das conquistas dos trabalhadores, por exemplo, ou do respeito aos votos do povo que elegeu Dilma Rousseff presidente do Brasil.

Manifestações de uma classe média e média alta branca, com o apoio dos ricos da Fiesp e Firjan, bem como do partido golpista, o PSDB, do playboy Aécio Neves, do senador José Serra, que, ao invés de ser atingido por bolinha de papel na careca, agora leva vinho na cara de mulher (senadora Kátia Abreu), que ele ofendeu. O PSDB do ex-presidente mais vaidoso do que um pavão, que atende pela sigla FHC — o Neoliberal I.

Realmente, a classe média coxinha bem nutrida fracassou de mãos dadas com o pato da Fiesp. O pato esperto e sorrateiro que não quer a volta da CPMF, porque sabe que este imposto rastreava as movimentações financeiras e dificultava as sonegações de dinheiro dos ricos empresários, que tem DNA golpista, como comprovaram no golpe de 1964, quando fomentaram as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, e deu no deu: perseguição, demissões, repressão, prisões, exílios, torturas e mortes, além de 21 anos de ditadura, a mais longa da história do Brasil.

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Fracassaram os coxinhas brancos em um retumbante fiasco. Os coxinhas leitores de Veja, IstoÉ, Época, O Globo, Folha e Estadão — os propagadores da reação. Os coxinhas adoradores do Jornal Nacional e dos especialistas de prateleiras da Globo News, tipo Marco Antonio Villa e Olavo de Carvalho, sendo inquiridos pela apresentadora Leilane Neubarth. Ave Maria... Só de pensar nesses caras chega a dar dor de dente ou de ouvido, pois a desfaçatez, a insensatez, bem como a vocação para distorcer a verdade e manipular as realidades e os fatos se tornam algo que remonta ao maquiavelismo ou à simples cara dura.

Os pequenos filhotes de Mussolini ou Pinochet, sendo que muitos não sabem, verdadeiramente, o que estão a fazer nas ruas e a se vestir com camisas de Seleção Brasileira, acompanhados de gente fantasiada de Batman e mulheres com os peitos de fora, como se estivessem em um show de strippers, um exibicionismo só comparável ao do Alexandre Frota, que afirmou, dentro dos limites de sua ignorância política, ser um representante dos "artistas do bem". Do mal devem ser Beth Carvalho, Chico Buarque e Gilberto Gil, somente para ficar nesses, porque centenas de intelectuais, acadêmicos e artistas já se posicionaram contra o golpe de direita contra a presidente trabalhista Dilma Rousseff.

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São esses os coxinhas brancos de barrigas cheias e que vão às janelas e varandas de seus apartamentos e casas confortáveis bater panelas. Esses cidadãos despolitizados, mas que são filhos e netos de pessoas que fizeram faculdade e tiveram ou tem bons empregos como eles próprios, procedem dessa forma irresponsável, por desconhecerem a história do Brasil ou, efetivamente, concordam com golpes contra uma mandatária que não cometeu crimes de responsabilidade por questões ideológicas, inconformismo e rancor por testemunhar, no decorrer de menos de dez anos, o povo brasileiro melhorar de vida e ter o direito básico e humanitário de fazer três refeições por dia. Tanto é verdade que o Brasil saiu do mapa da fome da FAO.

Coxinhas são coxinhas, e nada mais. São do contra e odeiam aqueles que não compactuam com suas ideias de hegemonia de classe, em um mundo VIP, com poucos a consumir e ter acesso a bons empregos, escolas e universidades. Os coxinhas brancos e bem alimentados, se pudessem, teriam aeroportos só para eles. Então sugiro que falem com o Aécio Neves, que, seguramente, ele vai mandar construir aeroportos somente para os coxinhas despolitizados e vestidos com camisas de Seleção Brasileira e bonés amarelos do Banco do Brasil.

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Sim senhor, do velho e bom BB, banco onde essa gente brasileira com complexo de vira-lata, que odeia o Brasil, teve acesso pela primeira vez, no decorrer do Governo Lula, a pegar empréstimos diretamente no caixa eletrônico, conforme o salário. Sem passar pelo crivo do gerente, sem chorar ou se humilhar para ter acesso a empréstimos. A classe média coxinha reacionária e branca foi beneficiada em muitas outras coisas, que um dia relatarei em artigo.

Porém, vale lembrar que até para comprar passagens de avião era um sufoco. Eram muito caras e difíceis de conseguir. Hoje os aviões e aeroportos estão lotados e pela primeira vez o número de passageiros em aeroportos no Brasil superou o público das rodoviárias. É fato e realidade. O Brasil mudou, e apesar das dificuldades de um País em desenvolvimento, mudou, sim, e foi para melhor.

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Os coxinhas brancos de classe média podem ser analfabetos políticos, mas completamente estúpidos acho que eles não são, como também não são cegos, mudos e surdos. A verdade é que eles são de direita e querem um governo de direita no poder. Ponto. Entretanto, suas passeatas que mais parecem com um circo (nada contra os circos, mas tudo a favor) não tem uma coisa primordial na vida de qualquer sociedade: o povo! Até na Bahia, em Salvador, cuja população é 80% negra, viu-se apenas brancos. Um multidão de brancos, a desfilar como foliões atrás do trio elétrico em pleno carnaval.

A farra está boa, mas golpe, não. Não vai ter golpe. O povo brasileiro não vai permitir aventuras irresponsáveis de gente que não sabe ou se esqueceu da nossa história. Para finalizar, a imprensa golpista e meramente de mercado é tão cínica e hipócrita que para amenizar o fracasso e distorcer o fiasco das manifestações golpistas preferiu dizer em suas manchetes mequetrefes e rastaqueras que as marchas dos coxinhas branquelos serviu apenas como um "esquenta". Talvez seja o "Esquenta" da Regina Casé. Aí, sim, o oba oba vai virar uma parada. O golpe não passa. É isso aí.

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