Forças Armadas não devem sujar as mãos atendendo ao fascista de Porto Alegre
É muito grave a atitude desse filhote do facismo, prefeito de Porto Alegre, um covarde, que agora pede a presença das Forcas Armadas para reprimir os atos democráticos de apoio a Lula durante seu julgamento pelo TRF4
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Acompanhei o julgamento de Lula no Superior Tribunal Militar, aqui no DF, quando ele era um sindicalista e não um ex-presidente da República mundialmente conhecido por ter tirado da miséria 40 milhões de brasileiros.
À época, mobilizamos os militantes no pátio do tribunal e havia muitas pessoas querendo assistir. Pouca gente podia entrar, tinha que ter uma senha e era exigência estar de terno.
Isso dificultava nosso acesso porque p’ra nós paletó e gravata era coisa de rico. A militância toda do PT de Brasília
só tinha dois paletós.
A solução que encontramos era nos revezarmos no uso dos paletós. Cada um vestia, assistia um pouco e saia para dar a vez a outros companheiros de entrar.
Naquele dia vi muitas pessoas importantes lá dentro acompanhando o julgamento: Teotônio Vilela, Ulisses Guimarães, Paulo Brossard, FHC, entre outras figuras de renome nacional.
Do lado de fora, o povo assistia de maneira pacífica, e mesmo em plena ditadura militar, num tribunal militar, não tinha tanque na rua, não tinha cavalos, tropas. Tinha povo.
Portanto, é muito grave a atitude desse filhote do facismo, prefeito de Porto Alegre, um covarde, que agora pede a presença das Forcas Armadas para reprimir os atos democráticos de apoio a Lula durante seu julgamento pelo TRF4.
É um moleque que só merece nosso desprezo. O que deveria fazer era cuidar das crianças pobres da cidade, dos moradores de rua, oferecer uma merenda escolar digna, melhores salários para os professores gaúchos.
Isso ele não faz. É um tresloucado.
Creio que chegou a hora de um comunicado conjunto das gloriosas Forças Armadas do Brasil, Exército, Marinha e Aeronáutica, declarando que defendem a democracia acima de tudo.
Deixando claro que não se prestarão ao papel inconstitucional de reprimir trabalhadores em seu direito de livre expressão e manifestação, brasileiros que lutam pela liberdade e pela igualdade de direitos nesta Nação.
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