Fora Temer não seria Fora Lula?

Caso Maia decida formar comissão para debater o assunto, a fim de levá-lo ao plenário, para deliberação dos deputados e deputadas, essa tramitação, com certeza, se estenderia nos próximos seis meses, no mínimo, se for aprovada abertura do impeachment presidencial

Presidente Michel Temer (D) e presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante cerimônia no Palácio do Planalto 25/07/2017 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Michel Temer (D) e presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante cerimônia no Palácio do Planalto 25/07/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: César Fonseca)


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Se a Procuradora Geral da República(PGR), Raquel Dodge, pedir a cabeça do presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal e este encaminhar o pedido de autorização à Câmara para processá-lo, o destino do titular do Planalto ficará nas mãos do deputado Rodrigo Maia, candidato do DEM à presidência em outubro.

Caso Maia decida formar comissão para debater o assunto, a fim de levá-lo ao plenário, para deliberação dos deputados e deputadas, essa tramitação, com certeza, se estenderia nos próximos seis meses, no mínimo, se for aprovada abertura do impeachment presidencial.

Temer, nesse período, seria substituído pelo titular da Câmara, o próximo, segundo a Constituição, na linha sucessória, assim como aconteceu com a ascensão de Temer com o afastamento da ex-presidenta Dilma Rousseff, derrubada por golpe parlamentar-jurídico-midiático, em 2016.

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Ou seja, tempo suficiente para atropelar o calendário eleitoral.

Adeus à eleição, ou não?

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Quem, portanto, sairia perdendo com o Fora Temer, poderia ser Lula, favorito absoluto nas pesquisas, para faturar, com o pé nas costas, a disputa eleitoral.

Quem estaria por trás desse golpe ardiloso?

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O favoritismo lulista poderia estar, ainda, mais em alta, depois do atentado dessa semana, no Paraná, quando sua caravana levou balaços dos seus adversários, ora sob investigação da Polícia Federal.

A novidade poderia ser bombeamento eleitoral lulista, se, nesse final de semana, pintar novas pesquisas, tipo DataFolha, que sempre se adianta, nesses momentos, frente aos seus concorrentes, para criar fato político, de modo a pontificarem, no mercado midiático, o site Uol e a Folha de São Paulo.

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Os adversários, mais uma vez, entrariam em parafuso.

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