Fora Cunha, fora Nova República
O Congresso Nacional e o País precisam de uma alternativa a Cunha/Temer e seus sistema político, mas também à agenda PSDB/DEM/PPS. Uma alternativa que seja um passo adiante na implosão da Nova República (que parece mais a Velha do que quando Sarney governou)
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Cunha foi vendido pelos que o usaram para golpear Dilma, o bloco PSDB/DEM/PPS.
Bloco que é o puro-sangue do retrocesso social.
Não precisam mais dele e, em breve, não precisarão mais de Temer, a ponte para o retorno ao passado da hecatombe social.
Temer pensa que se limpa, mas fica irremediavelmente refém.
Boa que Cunha avance em seu cadafalso, mas que avance também aquilo que ele representa como ninguém: a falência do atual sistema político e a ilegitimidade do governo Temer, cuja sobrevida depende dos meios que levaram à falência do sistema, motivação para afastar Dilma.
Cunha é a fisiologia, a barganha, a chantagem, a mistura cabal de interesses públicos e privados, a simbiose do poder econômico e do poder político. A corrupção sem máscara, sem vergonha, à luz do sol e do luar.
O Congresso Nacional e o País precisam de uma alternativa à Cunha/Temer e seus sistema político, mas também à agenda PSDB/DEM/PPS.
Uma alternativa que seja um passo adiante na implosão da Nova República (que parece mais a Velha do que quando Sarney governou).
Alternativa que liberte a democracia do que Cunha representa e protagoniza, do que Temer vem para proteger, mas que preserve os ganhos da estabilidade da moeda e da mobilidade social. O B dos BRICS, o País das causas progressistas, como o combate à fome, o pioneirismo em legalizar a união civil LGBT ou a luta contra as mudanças climáticas.
É preciso empurrar Cunha para baixo, de uma vez por todas, mas também empurrar para cima o novo que a sociedade almeja.
É preciso enterrar o esquema Golbery e resgatar as causas perdidas de Darcy Ribeiro.
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