Fomento legal ao Turismo
O fomento legal ao turismo depende de uma legislação moderna, de vantagens para construção de redes hoteleiras contribuindo para o barateamento dos preços e serviços de boa qualidade
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O Brasil continua longe de atrair turistas internacionais e o local cada vez mais deixa a desejar. Boa parte do deslocamento é feita para fora do País, em virtude dos preços, da segurança e da qualidade dos serviços disponibilizados.
E qual seria a razão vital de não possuirmos uma mobilidade do turismo que deixaria somas em moeda estrangeira e alavancaria o próprio crescimento econômico?
Estamos atrás da Argentina, do Chile e diversos países da América do Sul. O turista estrangeiro raramente aparece e as dificuldades começam na tramitação burocrática da entrada e da legislação em vigor.
O fomento legal ao turismo depende de uma legislação moderna, de vantagens para construção de redes hoteleiras contribuindo para o barateamento dos preços e serviços de boa qualidade.
Basta sinalizar que em virtude de tratados internacionais e acordos estabelecidos passamos a adotar vistos dos mais variados modelos, de um modo geral exigimos que o americano tenha visto de entrada e para o europeu de uma forma geral, com base na comunidade econômica europeia a permanência se faz por 90 dias, com intervalo de 180 dias.
As regras normativas precisam ser revistas, e a atração do turista deve ser um elemento até para que ele se estabeleça e tenha capacidade de trabalho ou se insira no mercado trazendo contribuição para nossa sociedade.
Sem desmerecer outras Nações que passam por dificuldades, o que precisamos assimilar é uma reciprocidade e criar um país sem barreiras e livre entrada de pessoas que tragam algum contributo, que tenham discernimento científico e tecnológico, já que a nossa realidade deve se voltar para a pesquisa e o crescimento de marcas e patentes, com seus respectivos registros.
A mão de obra desqualificada é desinteressante, o serviço de atendimento ao turista deve ser por meio de acesso a internet com facilidades e as filas com as quais nos deparamos e funcionários terceirizados desanimam, basta mencionar que as repartições demoram para simples atendimento e os prazos normalmente excedem para conferir uma resposta precisa e segura.
Temos um relevo bastante interessante, uma geografia peculiar, mas não temos meios de atrairmos turistas de Nações desenvolvidas, não apenas pela distância, mas pela falta de meios de transporte, nada de trem de grande velocidade, qualquer deslocamento deve ser feito por meio aéreo, não temos cabotagem segura, enfim a infraestrutura e a logística pesam muito nesse requisito.
O governo deveria elaborar um novo conceito em termos de recebimento de turistas não apenas para eventos internacionais, mas permanentemente, assim a Espanha e Grécia fortemente afetadas pelas crises econômicas, recebem milhões de turistas ao ano, e o Brasil não consegue adequar o seu ritmo com o interesse de viajantes de todo o mundo.
A reviravolta deve ser motivada num fomento permanente e constante ditado pela ferramenta do fomento legal, com regras interestaduais, facilidades de comunicação entre turistas, delegacia de serviços gerais aos estrangeiros, descentralização dos serviços e também a facilidade de reaver na saída do País os impostos dos produtos adquiridos.
Em resumo, se não implementarmos normas legais que impliquem segurança, infraestrutura e logística com os serviços adequados e mais em conta, nossas divisas no turismo continuarão longe de qualquer comparação com dados estatísticos do primeiro mundo.
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