Foi tudo por dinheiro e poder

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Reprodução)


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Cada movimento e cada palavra de Sergio Moro são pensados para seduzir os incautos, mas seu legado é de destruição e mentiras, pois corrompeu e manipulou a Constituição, a lei e a opinião pública a serviço de interesses que vão se revelando. 

Ele é um traidor dissimulado: traiu a magistratura, traiu Bolsonaro; fraudou processos para influenciar nas eleições de 2018; prevaricou à frente do Ministério da Justiça e denunciou Bolsonaro para satisfazer interesse pessoal; deixou o Ministério e na mesma cena, lançou-se candidato à presidência, com slogan e tudo: "Faça a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo", desenvolvido com dinheiro público.

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A nossa obrigação é apoiar toda ação de natureza republicana e que represente um passo adiante na construção permanente de nossa nação, mas segundo o nosso próprio figurino e para atender aos interesses nacionais.

Ocorre que Moro, o suspeito, e os Shit Boys do MPF não pensam e não agiram assim. Deveriam processar e condenar, se o caso, corruptos e corruptores, mas seu principal objetivo era destruir a credibilidade da Petrobrás, criando condições para sua “venda aos pedaços” - começando pelo pré-sal.

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Levaram à falência as maiores empresas nacionais, liquidaram 4,4 milhões de empregos e comprometeram o PIB em 142 bilhões em 2015, ao lado de Aécio, Cunha e Temer são os autores do caos. 

E, com apoio de parte mídia corporativa, impedirem que a população mantivesse um olhar crítico sobre o que acontecia. A informação era monopólio de Moro e dos shit boys, eles tinham o controle dos meios de comunicação e redes sociais.

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Mas a imprensa livre sempre nos salva sempre das mentiras. E o WikiLeaks revelou documento do governo dos EUA que mostra como a Lava Jato e os trabalhos de Moro sofreram influência de agentes daquele País. Agentes norte-americanos influenciariam brasileiros a criar uma força-tarefa para trabalhar para eles, recebendo assessoria externa em “tempo real”. Com qual interesse? Evidentemente o interesse era no purê-sal e na retomada das privatizações interrompidas pelo voto popular desde 2003.

documento

No seminário sobre “crimes financeiros ilícitos”, promovido pelo “Projeto Pontes” (bancado com recursos dos EUA) em 2009, Sergio Moro participou na condição de palestrante, expondo, de acordo com o telegrama recebido pelo governo dos EUA, as “15 questões mais frequentes nos casos de lavagem de dinheiro nas cortes brasileiras”. A presença de Moro causou estranhamento a juristas, o seminário ocorreu logo depois de uma temporada de Moro em Harvard.

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Bem, anotações vazadas pelo WikiLeaks indicam que os agentes americanos pretendiam não só ensinar como se daria a formação de uma força-tarefa, mas ter acesso às informações. Há uma série de reportagens sobre os documentos do WikiLeaks que revelam os interesses dos EUA no Brasil. Há relatos que vão de doações de materiais para centros em São Paulo e Curitiba, à solicitação de recursos ao governo americano, para custear treinamento a brasileiros. 

Em matéria publicada pelo Consultor Jurídico em maio 2009, antes do encontro do Projeto Pontes no Brasil, Sergio Moro compartilhou o que já aprendera, àquela altura, com juízes dos Estados Unidos sobre delação premiada, e escreveu ser importante “que promotores e juízes tenham uma relação transparente e honesta com o delator”. Moro transformou-se em Comandante em chefe da força tarefa, orientando tempos e movimentos.Os golpes e seus métodos. O intelectual Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, a quem rendo minhas homenagens com esse artigo, citando o historiador John Coatsworth, disse que entre 1898 e 1994 os EUA patrocinaram, na América Latina, 41 casos de successful golpes de Estado para mudança de regime, "o que equivale à derrubada de um governo a cada 28 meses, em um século", uma prova de que no país dos bravos não há amor pela democracia.Depois de 1994, outros métodos, que não militares, foram usados para destituir os governos de Honduras, Paraguai e Brasil, e mais recentemente a Bolívia, golpe financiado por Elon Musk, magnata da Tesla, que num momento de sinceridade, disparou: “Vamos dar golpe em quem quisermos”.  Conclusões. Moro é instrumento político, vendeu-se a interesses não nacionais é um ser infame.

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Não estou a afirmar que não houve corrupção, até porque nada justifica gerentes e diretores da Petrobrás manterem contas milionárias na Suíça, Luxemburgo e noutros paraísos, mas isso nunca importou a Moro, foi tudo por dinheiro e poder.

A Verdade é prima-irmã da Justiça e aliada do Tempo, por isso haverão de emergir os fatos sem véus e sem paixões.

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Essas são as reflexões.

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